A “chapa pode esquentar” não só para Jair Bolsonaro

Com a definição da distribuição das vagas entre os partidos na CPI da Covid do Senado, que foi criada ontem (13), a expectativa agora gira em torno da escolha do nome para a relatoria, que está entre Renan Calheiros e Eduardo Braga (ambos do MDB).
Calheiros – líder da maioria -, é crítico contundente de Jair Bolsonaro. Já Braga, é representante do Amazonas, um dos estados mais atingidos pela pandemia de coronavírus.
Vagas
Serão 11 titulares, assim divididos:
Bloco MDB, PP e Republicanos – 3 senadores
Bloco PSDB, Podemos e PSL – 3 senadores
PSD – 2 senadores
Bloco DEM, PL e PSC – 1 senador
Bloco Rede, Cidadania, PDT e PSB – 1 senador
Bloco PT e Pros – 1 senadores
Serão 7 suplentes, assim divididos:
Bloco MDB, PP e Republicanos – 2 senadores
Bloco PSDB, Podemos e PSL – 1 senador
PSD – 1 senador
Bloco DEM, PL e PSC – 1 senador
Bloco Rede, Cidadania, PDT e PSB – 1 senador
Bloco PT e Pros – 1 senadores
Fatos que podem ser investigados pela CPI do Senado:
Crise de oxigênio em Manaus, no início deste ano;
Demora na tomada de medidas sanitárias e troca de ministros;
Atraso na aquisição de vacinas
Todos eles, podem ser considerados crimes de reponsabilidade.
Governadores e prefeitos
Quanto a CPI incluir investigações sobre governadores e prefeitos, conforme pedido do senador Eduardo Girão (Pode-CE) e desejo já expressado por Bolsonaro, a assessoria do Senado informou que essa medida é de competência das assembleias legislativas e das câmaras municipais, em razão de que o Regimento Interno do Senado veda que assuntos relativos aos estados não podem ser apurados por comissão parlamentar.
Diante disso, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG) informou que apenas a destinação de verbas federais aos estados e municípios, poderá ser alvo de investigação na CPI da Covid.
Isso significa que os gestores estaduais e municipais, que “andaram fora dos trilhos”, também poderão ser penalizados!
Da Redação com Congresso em Foco e Gazeta do Povo