A dengue continua à espreita
Apesar das atenções se voltarem para os casos ativos de coronavírus – que do dia 22 até ontem 29 passaram de 126 para 136, o aumento também de 368 óbitos para 376, respectivamente – Rondonópolis também está às voltas com focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, que igualmente representam perigo à população, em decorrência das complicações e agravamento que podem causar à saúde dos infectados.
Infestação
De acordo com a Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), um levantamento rápido de índices realizado no início deste mês, indicou infestação predial 7,25%, no bairro Jardim das Flores, e de 2,75% na Vila Olinda e de 1,96% no Jardim São Bento, acendendo estado de alerta.
Já a Vigilância Epidemiológica confirmou 1.249 casos de dengue entre janeiro e 18 de novembro deste ano. Destes, 39 casos foram de dengue com sinais de alarme e um caso foi registrado como dengue hemorrágica, considerada grave e até letal.
Em relação a zika e a chikungunya, de janeiro até o dia 18 deste mês, a cidade não registrou casos destas duas doenças.
Descaso
Apesar dos repetidos avisos, as equipe constataram que a maior parte dos focos com larvas de Aedes aegypti continuam sendo encontradas em pneus abandonados, caixas de água, bebedouros para animais domésticos, brinquedos infantis jogados em quintais, lixo acumulado em quintais e terrenos baldios, e até mesmo em tampinhas de garrafa e sacolas plásticas jogadas em locais inapropriados.
Sintomas
A dengue é causada por quatro tipos diferentes de vírus e os principais sintomas são febre alta, dores de cabeça e no corpo, além de fraqueza e os casos mais graves podem causar dor abdominal intensa e contínua, vômitos e sangramento de mucosas.