A máscara de tecido é 100% segura?
O uso de máscara de proteção pela população brasileira, face ao aumento dos casos positivos do coronavírus, fez com que o Ministério da Saúde autorizasse a confecção desse acessório em tecido, provisoriamente, que pode ser feita em casa, priorizando o uso das máscaras cirúrgicas descartáveis e da N95, pelos profissionais de saúde que trabalham no enfrentamento da pandemia, pois impedem a passagem de partículas pequenas contaminantes, como os aerossóis expelidos, geralmente, durante o processo de intubar ou aspirar dos pacientes contaminados.
Paliativo
Porém, a máscara de pano caseira não é totalmente segura, porque os tecidos não possuem a trama fechada o suficiente para barrar no ambiente, as pequenas partículas com o vírus, que podem ser espalhadas por quem é assintomático (tem o vírus, mas não apresenta os sintomas).
Modelagem
Esse tipo de acessório, entretanto, ajuda a impedir que partículas maiores entrem no seu organismo, mas se a modelagem não for feita com as medidas específicas do rosto da pessoa, acabará ficando solta e necessitando o ajuste frequente pelo usuário, o colocando em risco porque terá de levar a mão ao rosto a toda hora, segundo observação do conselheiro da Sociedade Brasileira de Infectologia, (SBI), Leonardo Weissmann, que é médico dessa área da saúde.
Cuidados
Especialistas da área acrescentam que a máscara deve ser trocada a cada três ou quatro horas, deve ser lavada diariamente em condições especiais (com água e sabão ou com hipoclorito de sódio, por exemplo), não deve ser tocada ou movida e deve atender aos padrões de fabricação específicos.
Assepsia
Como o coronavírus não é transmitido através do ar, mas sim através de micropartículas emitidas por tosse, fala alta ou espirros, capazes de serem projetadas até um metro de distância, os especialistas lembram que é de extrema importância a permanência em casa, se respeite distâncias seguras, se tire o calçado antes de adentrar a residência e que as mãos sejam lavadas, regularmente, com água e sabão, por no mínimo, 20 segundos, quando se retornar da rua.