Abaixo-assinado pede impeachment de Mendes e mais 2 ministros

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Mendes é alvo de outro pedido de impeachment (TSE)

Mendes é alvo de outro pedido de impeachment
(TSE)

Através de um abaixo-assinado criado na internet na quarta-feira (3), internautas pedem o impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. Na tarde de ontem, a petição já contava com cerca de 300 mil assinaturas.
O abaixo-assinado, hospedado no site change.org, será entregue ao Senado, onde devem ser apresentados pedidos de impeachment de ministros do STF. Os três ministros decidiram devolver ao ex-ministro José Dirceu a liberdade que ele perdeu a 3 de agosto na Lava Jato, por ordem do juiz Sérgio Moro.
“Os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandovski proferiram diversas vezes, decisões que contrariam a lei e a ordem constitucional. A recente soltura de réus como José Dirceu e Eike Batista demonstra o descaso com o crime continuado e a obstrução à justiça que, soltos, eles representam”, diz um trecho do abaixo-assinado.
“Gilmar Mendes, especialmente, concede reiteradamente habeas corpus a poderosos (Daniel Dantas recebeu dele um habeas corpus num domingo), demonstrando julgar com parcialidade e a favor de interesses que nem sempre coincidem com o bem comum”, completa o texto.
Gilmar Mendes
O ministro Gilmar Mendes já está sendo alvo outro pedido de impeachment, feito por um grupo de juristas.
Esta semana, o ministro Edson Fachin, também do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre a ação de autoria desse grupo, que defende o impeachment de Gilmar Mendes. (Leia matéria aqui)
Justificando o pedido, os juristas afirmam na ação encaminhada a Fachin, que Gilmar tem “envolvimento em atividades político-partidárias” e participa de julgamentos “de causas ou processos, em que seus amigos íntimos são advogados” e “de causas em que é inimigo de uma das partes”. Os juristas dizem que Gilmar atua em julgamentos, nos quais deveria se considerar suspeito.
Da redação com InfoMoney

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