ACEs de olho nos vereadores

Os Agentes de Combate a Endemias (ACEs) de Rondonópolis, vão comparecer em massa à sessão ordinária de hoje da Câmara Municipal, em acompanhamento à votação do abono financeiro de um salário no valor de R$ 1,3 mil – em parcela única – concedido à categoria ontem, pelo prefeito Zé Carlos do Pátio (SD).
O abono será concedido aos profissionais da área pelo segundo ano consecutivo, como forma de incentivo aos 137 agentes, que estão cobrindo áreas além das suas, face à deficiência de pessoal e a abertura de novos bairros, que deverá ser suprida em novo processo seletivo a ser realizado ainda neste primeiro semestre do ano, para a contratação de mais 116 novos agentes.
Os ACEs atuam, principalmente, no combate à proliferação dos mosquitos transmissores de doenças, como o Aedes aegypti, vetor da dengue, da zika e da chikungunya, que vêm cobrindo áreas descobertas pela expansão habitacional que tem se verificado na cidade, com a abertura de novos bairros. “A atividade deles têm gerado resultados positivos, protegendo toda a população”, salientou Pátio, destacando que Rondonópolis nos últimos anos vem mantendo baixos índices de infestação do mosquito Aedes aegypti, o que mostra um trabalho eficaz dos Agentes de Combate de Endemias.
Estranho nisso tudo, é o posicionamento da presidente da Associação das Agentes Comunitárias de Saúde (ACS), Marina Silva, que vem atuando na contramão, se colocando contra o abono às ACEs – que fogem à sua competência -, alegando que o tal abono deveria ser concedido à sua categoria, porque os recursos são repassados ao município, pelo governo federal.
Segundo informações não oficiais, Marina Silva seria ligada a um vereador de oposição ao prefeito Zé Carlos, e seu posicionamento estaria remando contra uma categoria paralela à sua, destoando de seu papel de liderança.