Adulteração da gasolina e das bombas de abastecimento
Conforme matéria do site automotivo iCarros, 1% dos postos de combustíveis espalhados pelo País se utilizam do expediente nada convencional de adulteração da gasolina que revendem, pela adição de solventes mais baratos para baixar o preço ou lucrar mais, e também da bomba de abastecimento.
A primeira dessas duas práticas silenciosas e criminosas, além de lesar os clientes devido ao aumento de consumo, prejudica seriamente o funcionamento dos veículos pela perda de potência, danificando inclusive o escapamento, catalisador, sonda e sensores do sistema de injeção eletrônica, entre outros, aponta o site.
Já o etanol não sofre adulteração, porque por ter preço mais baixo o uso de solvente acaba encarecendo o produto final.
Como identificar?
O principal indício de que o carro está rodando com combustível “batizado”, é a perda da potência, com falhas e engasgos no funcionamento do motor. Além disso, o veículo tende a apresentar elevação do consumo. Em carros com sistema de injeção, a luz amarela referente se acenderá.
Como evitar?
O recomendado é abastecer sempre no mesmo posto, quando possível. Se desconfiar de algo, peça para o frentista fazer um teste do combustível. Isto está previsto em lei e pode ser exigido.
O que fazer se abastecer com gasolina “batizada”?
Em primeiro lugar, leve seu carro imediatamente ao mecânico de sua confiança para que ele possa avaliar os danos e realizar a manutenção necessária. Normalmente, a troca de combustível já resolve o problema, se a medida for tomada de forma rápida.
Bombas
Por outro lado, esses estabelecimentos, – não bastando a adulteração do combustível – ainda promovem mudanças nas bombas de abastecimento, as quais abastecem menos do que a quantidade mostrada no visor.
A fraude se processa com a instalação de um chip eletrônico na bomba, que interfere na placa eletrônica que comanda a contagem no visor. A ativação é realizada à distância, operada por aplicativo de smartphone ou controle remoto fazendo com que menos combustível seja colocado no tanque do carro, o que não se pode perceber, já que o visor vai acusar uma litragem maior do que foi realmente abastecido.
Lucro
Em média, o golpe tira de 2 a 3 litros a cada 20 abastecidos, gerando maior margem de lucro para o posto de combustíveis que pratica a fraude – como por exemplo, um faturamento de R$ 100 mil sobre a venda mensal de 300 litros – que além de prejudicar o cliente, interfere na confiança em toda a categoria, pelos consumidores.
O site iCarros destaca que é importante também realizar a denúncia do posto envolvido, diretamente à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) pelo telefone 0800-970-0267, à Ouvidoria do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) pelo 0800 285 1818 e também no Procon de sua cidade.
Da Redação com iCarros e UOL