Aécio e Andréa Neves têm sigilo bancário quebrado

STF autorizou a quebra do sigilo bancário dos irmãos Neves

STF autorizou a quebra do sigilo bancário dos irmãos Neves

Depois de revogar as prisões domiciliares de Andréa Neves e de seu primo Frederico Pacheco, na manhã de hoje, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a quebra do sigilo bancário dos dois e também do senador Aécio Neves (PSDB-MG), atendendo pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
A decisão inclui também o ex-assessor parlamentar do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), Mendherson de Souza Lima e das empresas Tapera Participações e Empreendimentos Agropecuários Ltda e ENM Auditoria e Consultoria, ligadas a ele.
Aécio, sua irmã, seu primo e o ex-assessor parlamentar foram denunciados pela PGR por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, associação criminosa e tentativa de obstruir investigações, em inquérito decorrente da delação premiada de Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F, que relatou ter pagado, entre 2011 e 2014, pelo menos R$ 60 milhões a título de propina. Entre outras coisas, o dinheiro teria sido utilizado para pagar partidos da coligação de Aécio Neves, em sua campanha presidencial de 2014.
A quebra do sigilo bancário autorizado por Marco Aurélio de Mello, é relacionada às investigações feitas pela Polícia Federal (PF) no período de 1º de janeiro de 2014 a 18 de maio de 2017 e tem por objetivo rastrear a origem e o destino dos recursos supostamente ilícitos”, determinou Marco Aurélio Mello.

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