Aeroporto: privatização pode estar na iminência de acontecer
Segundo informou ontem a diretoria da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder), os serviços que vem sendo feitos no Aeroporto Municipal Maestro Marinho Franco, em Rondonópolis, deverão ser concluídos até amanhã, domingo, para receber a equipe de vistoria da Agência Nacional de Aviação Civil – Anac, na segunda-feira (12).
Vergonhosamente, o aeroporto inaugurado há 18 anos atrás, ainda está dependendo de certificação pela ANAC, para continuar funcionando cem por cento, apesar de ser o segundo maior polo sócioeconômico de Mato Grosso e serem daqui três dos 24 deputados estaduais, dois federais e os três senadores da República pelo Estado.
O aeroporto local, de há muito já deveria ter tido sua pista e seus equipamentos ampliados para receber aeronaves de maior porte e dar suporte ao Aeroporto Internacional Marechal Rondon, de Várzea Grande.
Mas, devido às deficiências teve o número de voos reduzido.
O Aeroporto Marinho Franco, inaugurado pomposamente pelos políticos (como sempre acontece) em setembro de 2000, possui pista de 1.850 metros de extensão e apesar de suas potencialidades e representatividade política, Rondonópolis perde para Sinop, no Nortão do Estado, cujo Aeroporto Municipal Presidente João Figueiredo é o segundo maior em movimento de passageiros em Mato Grosso, possuindo uma pista com 1.630 metros de comprimento.
Privatização
A falta de interesse – político, principalmente – pode estar ligada ao lançamento, em agosto do ano passado, do Programa de Parcerias de Investimento (PPI) do governo federal, que prevê privatizações em todo o País. (Leia matéria do blog, aqui).
Juntamente com outros 13 aeroportos regionais espalhados pelo por vários estados brasileiros, o Maestro Marinho Franco foi colocado à disposição da iniciativa privada e também do capital estrangeiro, na ocasião, para ser privatizado.