Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias podem “cruzar os braços” em julho

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Maioria votou pela paralisação em julho (Assessoria)

Maioria votou pela paralisação em julho
(Assessoria)

Cerca de 160 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) estiveram presentes na assembleia geral da categoria, realizada ontem sob convocação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis – Sispmur.
A pauta central do encontro, ocorrido na quadra da APAE, na Vila Aurora, foi o atraso no pagamento do retroativo da insalubridade dos trabalhadores. A falta de regularidade acontece desde 2023. A insalubridade é um adicional pago a trabalhadores expostos a condições nocivas à saúde. “É uma situação muito complicada e que entra mês e sai mês não muda nada. Falam que estão pagando todo mundo, mas isso não é verdade. Um grupo recebe, outro não. Como um trabalhador consegue dormir, com essa insegurança?”, questiona Tatiane Ramalho, que é a representante dos agentes junto ao Sispmur.
Contrariados com a falta de compromisso da Prefeitura de Rondonópolis, os profissionais votaram e aprovaram, por maioria, a paralisação, caso o município não resolva o problema no próximo mês.
O Agente Comunitário de Saúde (ACS) é um dos profissionais que compõem a equipe multiprofissional nos serviços de atenção básica à saúde e desenvolve ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, tendo como foco as atividades educativas em saúde, em domicílios e coletividades Os Agentes de Controle de Endemias (ACE) trabalham como mediadores na área da saúde básica e muitas vezes são o principal acesso aos programas de saúde, qualidade de vida e prevenção de doenças para pessoas que vivem em comunidades carentes ou mais afastadas, por meio de visitas às residências das famílias ou em ações coletivas.

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