Agora, é mulher!

Como já noticiado, Jair Bolsonaro voltou atrás (uma de suas características principais) e não irá mais apoiar o deputado federal José Medeiros (Podemos-MT) para disputar a vaga ao Senado, nas eleições suplementares marcadas para o dia 26 de abril, em Mato Grosso.
Chateado pelo episódio do “Ceguinho” (leia matéria, aqui) e, principalmente, pela possibilidade de um nome que não se alinha ao seu governo vir a assumir a vaga de Medeiros na Câmara Federal – caso o mato-grosense vencesse o pleito – o “mito” deu meia volta na promessa a Medeiros e revelou durante a semana, que pretende apoiar uma mulher para as eleições de abril.
Dando a desculpa de não poderia antecipar o nome da sua “escolhida”, porque seria propaganda antecipada, apesar de ter revelado que apoiaria José Medeiros, Jair Bolsonaro “mata dois coelhos com um cajadada só”:  faz média com a mulherada de Mato Grosso e fortalece, ainda mais, sua predileção por policiais militares.
Conforme as especulações, o novo nome preferido dele giraria em torno do da tenente-coronel PM Rúbia Fernanda de Oliveira Santos (filiada ao Podemos) com apoio do filho 03 de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e por por aliados seus em Mato Grosso – oriundos de grupos evangélicos e empresariais ligados ao Aliança pelo Brasil; partido que Bolsonaro tenta registrar, mas não consegue, no TSE.
Correriam por fora ainda, os nomes da esposa de Blairo Maggi (PP), Terezinha; o de uma juíza do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (a exemplo de Selma Arruda) e também, mesmo que remotamente, o de Teté Bezerra, esposa do deputado federal Carlos Bezerra (MDB).
Em relação a Teté, a preferência selaria as pazes entre Bezerra e Bolsonaro, cujas relações estão estremecidas desde que ela foi exonerada do cargo de ministra do Turismo, tão logo o “mito” assumiu a Presidência.