Anvisa esclarece sobre medidas quanto à varíola dos macacos

0

(Reprodução/ CDC/Brian W.J. Mahy/Handout via REUTERS)

(Reprodução/ CDC/Brian W.J. Mahy/Handout via REUTERS)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa – emitiu esclarecimento descartando o isolamento social, como medida para o enfrentamento da varíola dos macacos, citando que apenas reforçou a adoção das medidas já vigentes em aeroportos e aeronaves destinadas a proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças. “Tão logo se justifique, serão propostas as medidas sanitárias, quando cabíveis, em aditamento às regras existentes e vigentes no Brasil”, destaca o documento.
Segundo o Ministério da Saúde (MS), os casos no exterior vêm sendo monitorados e até o momento, não há notificação de casos suspeitos da doença no país, destacando que encaminhou aos estados um comunicado de risco sobre a patologia, com orientações aos profissionais de saúde e informações disponíveis até o momento,  sobre a doença.
Transmissão
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a varíola do macaco pode ser transmitida aos seres humanos através do contato próximo com uma pessoa ou animal infectado, ou com material contaminado com o vírus, que pode ser transmitido de uma pessoa para outra por contato próximo com lesões, fluídos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama.
Autoridades de referência como o CDC/ EUA e a Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido apontam que a transmissão do vírus ocorre, preferencialmente, por meio da pele lesionada (mesmo que não seja visível), mas também do trato respiratório ou das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).
Conforme publicado pela autoridade do Reino Unido, a disseminação de pessoa para pessoa é incomum, mas pode ocorrer através:
• do contato com roupas ou lençóis (como roupas de cama ou toalhas), usados por uma pessoa infectada;
• do contato direto com lesões ou crostas de varíola de macaco;
• da exposição próxima à tosse ou espirro de um indivíduo com erupção cutânea de varíola.
Nesse sentido, a prevenção e a cautela para evitar a transmissão da infecção por vias respiratórias e de contato são indicadas, assim como o cuidado no manuseio de roupas de cama, toalhas e lençóis utilizados por uma pessoa infectada. A higiene das mãos, em ambos os casos, é recomendada.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *