Apoiadores desmentem “invasão” de Curitiba, durante oitiva de Lula
Apesar de alguns setores anarquistas estarem veiculando informações pelas redes sociais, visando criar um clima de “pânico” na população de Curitiba, quanto a uma “invasão” da capital paranaense na quarta-feira (10), quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa de uma oitiva (termo jurídico que define ouvir uma pessoa em um processo) com o juiz federal Sérgio Moro, militantes e movimentos populares independentes, desmentem a “informação”.
Ônibus fretados
Segundo Adilson Sousa, presidente eleito do diretório zonal Freguesia do Ó/Brasilândia do PT, ônibus fretados não serão ocupados exclusivamente por filiados da sigla. “Vamos para mostrar que movimentos sindicais, partidários e diversos setores da população não concordam com a judicialização da política, mas de forma pacífica”, diz. Ele estima que 50 mil pessoas, de todo o País, devem ir a Curitiba.
Divisão negativa
Sousa acredita que será planejada uma divisão entre os grupos pró e contra Lula, o que ele avalia de forma negativa. “Acho muito ruim esse ‘apartheid’. Quem tiver de protestar, que proteste, com respeito ao espaço de cada um, sem agressividade ou provocação”, afirma. “É muito negativa essa ideia de ‘eles contra nós’”.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT), disse que não está promovendo a organização de caravanas.
Contrários
Nas redes sociais, grupos contrários ao ex-presidente também se organizam em eventos de protesto. Embora sem organização oficial, o Movimento Brasil Livre (MBL) informou que alguns de seus representantes estarão em Curitiba para fazer a cobertura da oitiva.
Véspera
Na véspera do depoimento de Lula, o petista e seus apoiadores vão participar de um culto ecumênico na Catedral Metropolitana de Curitiba. A expectativa é de que quase toda a direção nacional do PT, além de dezenas de deputados, senadores e ex-ministros dos governos petistas, devam ir para a capital paranaense em solidariedade ao ex-presidente.
No dia do depoimento, o PT vai promover debates políticos e atos culturais na frente da Justiça Federal do Paraná caso Sérgio Moro não aceite transmitir ao vivo o depoimento. Se houver a transmissão, os petistas vão instalar um telão no local.
A ordem é evitar confrontos e manifestações de caráter eleitoral. “Nossa orientação é para evitar confusão e não falar em eleição ou que o Lula é candidato”, diz o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gilberto Carvalho.
Ao invés de usarem as redes sociais para promover o entendimento e a paz, tem ‘espírito de porco’ por aí, que prefere disseminar a intranquilidade e divulgar uma “invasão” com conotação de baderna; como fizeram desde que Aécio Neves (PSDB) perdeu a Presidência da República para Dilma Roussef (PT).
Da redação com Estadão
Se houver tumulto, bagunça e depredações, vou torcer para que o aparato policial “baixe o pau” na esquerdalha e na petralhada.