Tenente Ledur e o soldado Rodrigo Claro (Gazeta Digital)

Tenente Ledur e o soldado Rodrigo Claro
(Gazeta Digital)

Estamos vendo um verdadeiro festival de “premiações” a quem comete deslizes e até crimes em suas atividades, como tem sido com juízes e outros que detêm certo poder em suas atividades, que ultrapassam suas prerrogativas que para não responderem por seus atos e são beneficiados com a aposentadoria.
É o caso da Tenente Izadora Ledur de Souza Dechamps, do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, que responde na Justiça ao crime de tortura e morte do aluno Rodrigo Patrício Lima Claro (21 anos à época) durante aula prática de cursos da corporação ministrada em novembro de 2016, na Lagoa Trevisan em Cuiabá e que poderá ser passada para a reserva, recebendo polpudo salario de aposentada.
Sofrimento intenso
O aluno teve dificuldades para fazer as atividades de flutuação, nado livre e outros exercícios e passou mal durante o treinamento aquático, não sendo atendido como deveria, porque Ledur e outros instrutores achavam que ele estava fazendo “corpo mole”.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), “Os métodos abusivos praticados pela instrutora consistiram tanto de natureza física, por meio de caldos com afogamento, como de natureza mental utilizando ameaças de desligamento do curso .
Igualmente o MPE enfatiza que, de acordo com depoimentos colhidos durante a investigação Rodrigo Claro foi submetido a intenso sofrimento físico e mental, com uso de violência. “Essa atitude”, segundo o MPE, “teria sido a forma utilizada pela Tenente para punir o aluno pelo mau desempenho.”
Da Redação com G1 MT

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