Arroz importado pelo governo será comercializado por pequenos e grandes mercados

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Arroz importado será comercializado com este selo (Reprodução)

Arroz importado será comercializado com esse selo
(Reprodução)

Único objetivo do leilão é garantir um acesso fácil e mais barato do alimento para a população, disse Edegar Pretto, presidente da Conab
As 263,3 mil toneladas de arroz que serão importadas pelo governo federal para garantir o abastecimento no país deverão ser disponibilizadas aos consumidores, em um prazo de 45 a 60 dias. A distribuição será feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para pequenos varejos, de forma direta, e para grandes atacarejos e redes de supermercados, em forma de leilões.
A Conab promoveu ontem, um leilão público para a compra de arroz importado. Por ter subsídio do governo, o preço máximo do produto será de R$ 20 o pacote de 5 quilos, em embalagens com identificação do governo federal.
“O único objetivo do leilão é garantir um acesso fácil e mais barato para a população a um alimento que é a base da alimentação do dia a dia das famílias do país”, explicou o presidente da Conab, Edegar Pretto.
A importação de arroz deverá estabilizar os preços no mercado interno, que tiveram uma alta média de 14%, chegando em alguns lugares a 100% após as inundações no Rio Grande do Sul, que produz cerca de 70% do arroz consumido no país. A produção local foi atingida tanto na lavoura como em armazéns, além de ter a distribuição afetada por questões logísticas no estado.
“Também houve uma desinformação, aconselhando consumidores a correr aos supermercados e fazer estoques sem nenhuma necessidade. Isso interferiu no mercado e tivemos uma subida grande nos preços”, explicou Pretto.
O presidente da Conab disse que a decisão de importar arroz neste momento, não foi uma “afronta” aos produtores brasileiros. “O governo não está fazendo essa importação por um bel-prazer. É por uma necessidade de proteger, neste momento, o elo mais fraco dessa relação, que são os consumidores”.
Segundo ele, a Advocacia-Geral da União derrubou oito liminares que pediam a suspensão do leilão.
A Conab realizará nos próximos dias outro leilão para a compra de mais 36 mil toneladas, para completar a expectativa inicial de 300 mil toneladas a serem adquiridas.
Por enquanto, não há previsão de importação de outros produtos pelo governo.
Da Agência Brasil

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