Audiência Pública decide por suspensão de obras de mudanças no trânsito

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Audiência definiu pela suspensão das mudanças no trânsito (Secom/CMR)

Audiência definiu pela suspensão das mudanças no trânsito
(Secom/CMR)

Depois de ouvir representantes do comércio local e de entidades de classe ligadas ao setor, além da sociedade civil organizada, durante a Audiência Pública realizada na tarde de ontem (06), no auditório da Câmara Municipal de Rondonópolis, a decisão foi pela suspensão por 15 dias das obras de alteração nas vias principais do trânsito da cidade.
Há faz mais de uma semana que a Prefeitura, através da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra), está implantando nova sinalização na rua Dom Pedro II, área central, indicando uma faixa exclusiva para o fluxo do transporte coletivo, o chamado corredor de ônibus, e também a ciclofaixa.
A medida adotada, segundo empresários e representantes da Associação Comercial e Industrial de Rondonópolis (ACIR) e da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), além do Legislativo, sem prévia discussão com a sociedade, causou revolta e descontentamento, principalmente junto ao setor comercial e empresarial que teme prejuízo no movimento e reflexo negativo na geração de emprego.
Uma vez implantado, o corredor de ônibus vai, segundo os comerciantes, impedir os consumidores de ter acesso às vagas de estacionamento nas referidas vias e com isso, a possibilidade de queda no movimento de vendas é muito grande o que poderia resultar também em possíveis demissões de funcionários do comércio.
A decisão de suspender a obra por 15 dias foi tomada em comum acordo com o Secretário da Sinfra, Vinicius Amoroso, que assumiu tal compromisso durante a Audiência Pública.
Nesse período, segundo o presidente da Câmara de Vereadores, Júnior Mendonça (PT), o tema deve ser melhor discutido com a sociedade e analisado por uma equipe técnica contratada pelas entidades de classe representativas do comércio.
Porém, segundo Mendonça, caso o executivo não adote a medida de suspensão por 15 dias, a Câmara de Vereadores deve criar uma lei mudando o Plano de Mobilidade Urbana, aprovado em 2020, assegurando que quaisquer alterações abruptas somente sejam permitidas depois de aprovado o Plano Diretor que está em tramitação no Legislativo.

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