Autor da chacina de Sorriso passará por primeira audiência no dia 02 de maio
Adiada no dia 23 deste mês, a Audiência de Instrução e Julgamento do pedreiro Gilberto dos Anjos, 32 anos, autor da chacina que vitimou de forma bárbara mãe e quatro filhas, na cidade de Sorriso (médio norte de Mato Grosso), no final de novembro do ano passado, será realizada no dia 02 de maio, no Fórum local.
Relembre o caso
Na noite do dia 24 de novembro de 2023, uma sexta-feira, Cleci Calvi Cardoso (46 anos) e as filhas Meliani (19), Manuela (12) e Melissa (10 anos) foram brutalmente assassinadas pelo pedreiro, que pulou a janela do banheiro e invadiu a residência das vítimas, localizada ao lado de uma casa em construção, em que trabalhava e morava, provisoriamente.
Segundo apontaram as investigações da Polícia Civil, Cleci e as filhas tentaram reagir ao ataque do maníaco, que de posse de uma faca degolou Cleci, Miliane e Manuela, as estuprando após. A filha mais nova, Melissa, que assistiu à barbárie, foi morta asfixiada.
O crime só foi descoberto, na manhã da segunda-feira, dia 27, quando um familiar se dirigiu à residência das vítimas, atendendo pedido do marido de Cleci e pai das jovens, Regivaldo Batista Cardoso, que é caminhoneiro e se encontrava na cidade de Marechal Cândido Rondon, no Paraná. Ele desconfiou do silêncio da família, por não ter retorno às ligações telefônicas que realizava para a esposa, desde a noite de sexta-feira.
O assassino era reincidente no crime de estupro, em razão de que em setembro de 2023, havia cometido delito semelhante, em Lucas do Rio Verde (na mesma região), quando também havia invadido uma casa, estuprado uma mulher que estava dormindo e esfaqueou outra pessoa, que tentou intervir.
Transferido
Na manhã do dia 28, Gilberto dos Anjos foi transferido, de helicóptero do Ciopaer, para a Penitenciária Dr. Osvaldo Florentino Leite Ferreira – “Ferrugem”, em Sinop, diante da iminência de sofrer linchamento pela população.
No dia 29, o assassino foi transferido, em definitivo, para o raio de alta periculosidade da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, também por questões de segurança, onde permanece preso e à disposição da Justiça.