“Belos” exemplos do PP da “Ana do Relho”

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"Santidade" a toda prova (Senado Federal)

“Santidade” a toda prova
(Senado Federal)

Com 21 deputados federais investigados, de uma bancada de 51 parlamentares, com quatro deles já sendo réus no Supremo Tribunal Federal (STF), o Partido Progressista (PP) da senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), a “Ana do Relho” e da confusão entre a Al-Jazeera e a Al-Qaeda, está envolvido há mais de dez anos, em esquemas de corrupção.
Dos casos “exemplares”, o PP está sendo alvo de mais um episódio com a delação de José Expedito Rodrigues Almeida à Polícia Federal, ex-assessor do presidente nacional da sigla PP, senador Ciro Nogueira (PP-PI), que está inserido no Programa de Proteção a Testemunhas, por temer represálias dos corruptos do partido.
“Serviços”
José Expedito relatou à PF, ter carregado bolsas e malas de dinheiro para Ciro Nogueira e para o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), o Dudu da Fonte, além de ter prestado serviços também a outros três deputados do partido.
Conhecido como “Rodrigo” nos gabinetes por onde passou, segundo relato confidenciais de outros assessores à reportagem do G1 Brasília, José Expedito não costumava ficar na capital federal, prestando “serviços” digamos “delivery” de valores aos parlamentares do partido, viajando a várias capitais do País, “custeados” com o salário de assessor; o que é, praticamente, impossível de ser feito, já que o salário que Almeida recebia era de apenas R$ 5 mil.
O que por si só, já revolta os contribuintes brasileiros.
“Ana do Relho”
A senadora gaúcha ficou conhecida como “Ana do Relho”, por ter elogiado, em discurso, a ação de ataques de fascistas com relhos – espécie de chicote – a manifestantes pró-Lula, em março passado, no Rio Grande do Sul.
A exemplo da “moralidade” de seu partido, Ana Amélia foi alvo de denúncia do blog Sociedade Política e do site Sul21, por ter omitido à Justiça Federal, nas eleições de 2014 – em que disputou o governo gaúcho, pela coligação “Esperança que une o Rio Grande (PP/PRB/PSDB/SD) – ser proprietária de bens imóveis, como por exemplo, 36% da Fazenda Saco de Bom Jesus (de criação de bovinos), que possui em Formosa (GO) e um terreno de 776 m2, situado na SHI/Norte em Brasília, avaliado em R$ 1.467.758,62.
É de dar gosto, a “santidade” da conterrânea!

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