No "olho do furacão" (Fernando Frazão)

No “olho do furacão”
(Fernando Frazão)

O ‘Bolsogate’, escândalo que envolve os Bolsonaro e o policial Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, está fervilhando e ainda “vai dar muito pano, prá manga”.
De acordo com as denúncias, esta semana, do Estadão e da Folha de São Paulo, o ex-assessor teve movimentações de R$ 1,2 milhão captadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Dentre as movimentações detectadas pelo órgão fiscalizador, constam 176 saques em apenas um ano; diversos depósitos de funcionários (seriam 7) que passaram pelo gabinete de Flávio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj); bem como uma transferência (depósito online) de R$ 24 mil, para Michele Bolsonaro, a futura primeira-dama brasileira.
Bolsonaro, a respeito dos R$ 24 mil repassados a sua esposa, disse que o valor era para ele, que seria pagamento de parte de R$ 40 mil, de um empréstimo que ele teria feito para Fabrício Queiroz.

Amigos até de pescaria
(Instagram)

Perguntas que não querem calar:
– Se Bolsonaro tenta convencer de que o dinheiro é lícito, por que ocultou esse valor do Imposto de Renda?
– Se Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta em apenas um ano, de acordo com o Coaf, por que pediria dinheiro emprestado a Bolsonaro?
– Queiroz seria uma espécie de caixa eletrônico de Flávio, Jair e Michele Bolsonaro?
– Será que o Ministério Público vai agir conforme determina a Lei e investigar a fundo o assunto, que pode culminar na responsabilização penal e até na cassação de Flávio e Jair Bolsonaro?

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