Bolsonaro retarda entrada em funcionamento da UFR

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UFR está sem autonomia

O desmanche e sucateamento da Educação pública federal  pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL), não bastasse o corte de verbas às universidades federais, está prejudicando, seriamente, a Universidade Federal de Rondonópolis, criada pela ex-presidente Dilma Roussef (PT), através do Projeto de Lei 5.273 de maio de 2016, mas ainda com atividades não viabilizadas, formalmente.
A exemplo do golpista Michel Temer (MDB), Jair Bolsonaro está retardando a publicação no Diário Oficial da União (DOU), da criação dos cargos de reitor e vice-reitor da instituição de ensino superior, que fica prejudicada em suas atividades de uma forma geral, pelo fato de que sem a publicação não há como estabelecer orçamento próprio e, consequentemente, sua autonomia, ficando ainda dependente da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Somado a esse fato, a decisão do Ministério da Educação (MEC), esta semana, de cortar 30% do orçamento de três universidades federais (Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Universidade de Brasília (UnB), acende o sinal vermelho e torna a situação da UFR, extremamente, preocupante.
Esforços conjuntos
O blog manteve contato agora pela manhã com a deputada federal Professora Rosa Neide (PT-MT), membro da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, que nos disse já estar envidando esforços para que a publicação dos dois cargos maiores da instituição educacional federal de Rondonópolis, seja efetivada em tempo hábil, para que possa dar início às atividades a que se propõe. “No entanto, precisamos unir os representantes de Mato Grosso, sem observar a cor partidária, para que a publicação aconteça o quanto antes. Isso não acontecendo, a UFR fica impedida de vir a funcionar”, ressaltou a parlamentar.
Cobrança  
Diante desse fato que pode prejudicar, enormemente, a luta de mais de dez anos que culminou na criação da UFR, as comunidades acadêmicas local e regional devem se manifestar e cobrar posição a respeito, principalmente, do deputado federal Carlos Bezerra (MDB) e do senador Wellington Fagundes (PR) – que foi o relator da criação da instituição na Comissão de Educação do Senado Federal- que são rondonopolitanos.
Aliás, o blog está tentando contato com os dois parlamentares, mas até o fechamento desta matéria, não tinha obtido êxito.
Obs: O blog nem tentou contato com o deputado José Medeiros (Podemos), que também é de Rondonópolis, por deduzir, antecipadamente, seu posicionamento a respeito do assunto, já que é vice-líder do governo Bolsonaro, na Câmara dos Deputados.
Assim sendo…

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