Bombeiro de Rondonópolis é preso por abusar de enteada

No dia 20 deste mês, por ter cometido estupro de vulnerável contra a enteada de 13 anos, foi preso preventivamente o Sargento BM Adriano da Cruz Magalhães, de 45 anos, lotado no 3° Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar de Rondonópolis.
Conforme narrativa da menor para sua mãe, os abusos vinham acontecendo há um mês e meio. Mesmo com a presença da mãe em casa, a qual convivia com estuprador há cerca de um ano e meio, Adriano não se intimidava e satisfazia seus instintos sexuais, como aconteceu no dia 05 deste mês, quando foi surpreendido pela esposa, recebendo sexo oral na enteada, na sala da residência.
Flagrante 
Narrou a mulher de 33 anos, que o casal havia retornado de um balneário da região e enquanto ela fazia o filho pequeno dormir no quarto, Adriano passou a abusar da enteada, na sala, quando foi flagrado por ela.
Tentando se defender, o militar afirmou que havia ido seduzido pela enteada.
A menor revelou que o padrasto começou com o assédio, dizendo ser normal haver intimidade entre pessoas de uma mesma família, tendo começado com carícias por seu corpo, passando para sexo oral e, por fim, o ato sexual com conjunção carnal.
Ameaças
A menina revelou ainda que após o ato sexual, Adriano lhe disse que ela deveria arrumar um namorado, caso a mãe descobrisse que ela havia feito sexo, para culpar outra pessoa, passando a ameaçá-la para que guardasse segredo sobre os abusos.
Usando de terror psicológico, o estuprador afirmava que se a esposa tomasse conhecimento dos abusos, a menor seria abandonada pela família.
Uma vez descoberto, Adriano saiu da casa levando o aparelho celular da menor, que conteria mensagens a ela enviadas que pudessem lhe comprometer, como a que ele mandou antes de ser flagrado, na qual dizia para a vítima não tomar banho e o esperar, pois estava indo ao encontro dela.
No depoimento à Polícia Civil, Adriano negou que tivesse levado o celular da vítima, o qual não foi localizado.
Nota
Diante do ocorrido, o comando do 3º Batalhão de Bombeiro Militar, emitiu nota assinada pelo Coronel Fabrício Gomes Costa, informando que antes da prisão preventiva já havia sido aberto um processo investigativo interno do Corpo de Bombeiros, no qual foi ouvida a mãe da vítima e que foi encaminhado para a Corregedoria da corporação, após sua conclusão.