BR-364: Prefeitura cobra melhorias na travessia urbana
Em reunião na tarde de ontem, entre a Prefeitura, concessionária Rota do Oeste, Câmara Municipal e sociedade civil, foi cobrada da concessionária, a execução de melhorias no trecho da BR-364, que abrange o perímetro urbano de Rondonópolis.
Após serem apresentadas as demandas ao representante da Rota do Oeste, ficou definido que o município fará uma nova reunião a respeito do assunto, com a participação da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a bancada federal de Mato Grosso.
Durante o encontro que envolveu representantes de várias associações, o representante da Rota do Oeste, Fábio Abritta apresentou as obras realizadas durante a concessão e o que está previsto para Rondonópolis. No entanto, ele deixou claro que necessidades apresentadas pelo município não estão presentes no contrato. “Algumas aspirações da cidade, não foram previstas nesse contrato de concessão, que não é responsabilidade da concessionária. Não foi ela que executou esse contrato. Nós assumimos a concessão com contrato já definido e não estavam previstas algumas necessidades da Prefeitura de Rondonópolis”, relatou ele.
Relegadas a segundo plano
O prefeito Zé Carlos do Pátio (SD), disse lamentar que obras de fundamentais importâncias foram deixadas de lado pela ANTT. “É um absurdo não constar em um projeto da duplicação da BR-364, os equipamentos necessários para atender o cidadão como a passarela e a duplicação do Trevão. O interessante que a responsabilidade é da ANTT, que não colocou no projeto a passarela, a duplicação chega na entrada da cidade e acaba, vira um gargalo, vem a duplicação do Mato Grosso do Sul, com vários viadutos, estruturas e quando chega em Rondonópolis há vários problemas. Não podemos aceitar que a concessão da rodovia, não olhou para a travessia urbana de Rondonópolis,” declarou o prefeito.
“Batata quente”
É oportuno que se questione a não inclusão dessas melhorias no contrato, uma vez que desde o início da duplicação da BR-364 vários quesitos foram deixados de lado, dando a entender que o que interessava, realmente, eram os recursos que seriam liberados para a obra da travessia, cuja responsabilidade de conclusão foi jogada de um para o outro, como uma “batata quente”.