Brasil registra 37 casos confirmados de varíola dos macacos

Ontem, dia 30, o Brasil chegou a 37 casos confirmados de varíola dos macacos, com o Ministério da Saúde apontando São Paulo com 28 casos, seguido pelo Rio de Janeiro, com seis; Rio Grande do Sul, com dois; e Minas Gerais, um caso.
Contaminação
A doença é viral rara e pode ser transmitida por roupas e lençóis ou por partículas da respiração, contato próximo ou íntimo (abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias próximos e por tempo prolongado) com uma pessoa infectada, que tenha lesões de pele.
À medida em que os casos de varíola do macaco aumentam no mundo, já tendo atingido 3.400 pessoas, os especialistas pedem para as pessoas se atentar a sinais e sintomas da doença que não devem ser ignorados.
Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), se o vírus continuar se disseminando, os grupos mais vulneráveis, como gestantes, crianças e pessoas imunocomprometidas, começarão a ser alcançados.
Os sinais que não devem ser ignorados
De acordo com o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS), os primeiros sinais da doença são: Alta temperatura corporal; dor de cabeça; dores musculares; dor lombar; gânglios inchados; calafrios e exaustão (cansaço).
Além desses sinais, a doença se manifesta posteriormente por meio de bolhas no corpo, que podem ser confundidas com as lesões causadas pela catapora, sarampo e herpes. Essas doenças precisam ser descartadas antes de um caso se tornar suspeito.
A erupção geralmente afeta o rosto, mãos e braços, mas pode se espalhar para as áreas genitais. Começam como manchas vermelhas, depois de transformam em bolhas com pus, que posteriormente formam crostas e caem.
O período de incubação do vírus, ou seja o intervalo entre a data do primeiro contato com o vírus até o início dos sintomas, é geralmente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.
Da Redação com Catraca Livre