Brasil sob o caos do governo golpista

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Temer, o bonzinho (DCM)

Golpista afunda ainda mais o Brasil
(DCM)

Após uma semana, a paralisação nacional dos caminhoneiros autônomos já afeta o setor produtivo de carnes e a distribuição de alimentos pelo país. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) e a Associação Brasileira de Proteína Animal (Abpa), informaram ontem que 129 unidades produtivas de carnes bovina, suína e de aves já estão paralisadas, atingindo mais de 208 fábricas de diversos portes.
Perdas
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), entidade empresarial que apoiou o golpe, 100 milhões de aves já foram sacrificadas, por falta de ração, e 300 milhões de litros de leite foram jogados fora pelos produtores, pela falta de transporte para o escoamento da produção.
Ontem, oitavo dia do movimento, a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) divulgou um balanço acusando a derrubada de 46,5% a oferta de produtos hortifrutigranjeiros, em comparativo da semana anterior à paralisação, quando foram ofertadas 63.258 toneladas de produtos, e de 33.839 toneladas nos últimos sete dias, significando que os atacadistas deixaram de comercializar 29.419 toneladas. Os setores em que houve maior redução foram: pescados (queda de 62,5%), diversos (-57,1%) e frutas (- 47,6%). O setor de verduras caiu 43,2%; legumes, 40,2%; e flores, 18,8%.
Supermercados
Quanto aos supermercados, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) adiantou que eles operam com estoque médio em torno de 15 dias para produtos não perecíveis, e que muitos deles já estão chegando próximos à metade final do seu abastecimento, acusando falta de abastecimento nas seções de hortifrúti, açougue e laticínios e derivados.
Gás de cozinha e água
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou que há ainda estoque mínimo de GLP (gás de cozinha), apesar da situação de falta de abastecimento do produto em todo o Brasil. A entidade destacou, porém, que caminhões com botijões de 13 quilogramas (kg), 20kg, e 45kg estão encontrando dificuldades para fazer as entregas.
Também o abastecimento de água para consumo humano está comprometido, porque não estão sendo entregues produtos químicos para tratamento, diz o comunicado da CNI.
Da Redação com Brasil 247

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