Cães farejadores auxiliam nas buscas por celulares e drogas em presídios de MT

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Furya após localização de celulares na Mata Grande (SOE-MT)

Furya após localizar celulares na Mata Grande
(SOE-MT)

De 25 de novembro a 05 de janeiro, os cães foram responsáveis pela localização de aproximadamente 900 porções de entorpecentes e 450 celulares, no interior das unidades prisionais
Os cães farejadores da Polícia Penal se tornaram importantes aliados nas buscas por celulares e entorpecentes, durante as ações da operação Tolerância Zero Contra as Facções Criminosas. Entre 25 de novembro e 05 de janeiro, do total de 1,3 mil porções de entorpecentes apreendidas na operação em presídios de Cuiabá, Várzea Grande, Sinop e Rondonópolis, cerca de 900 foram encontradas por cães farejadores, e o do total de 918 celulares retirados da unidade, 450 deles foram localizados pelos animais.
No Estado, os policiais penais contam com apoio de 12 cães farejadores em operações de média e alta complexidade nos maiores presídios e penitenciárias. Os animais ficam em três canis, que estão localizados em Cuiabá, Rondonópolis e Sinop, onde cada um conta com quatro cães farejadores.
Dentre os animais, o Furya chama atenção devido a habilidade e experiência no faro de celulares e drogas em operações internas e externas em busca a foragidos. Ele foi treinado pelo Serviço de Operações Especiais (SOE) desde os seis meses de idade e acumula sete anos de atuação dentro do Sistema Penitenciário de Mato Grosso.
Com a experiência adquirida, o Furya é o único cão da Polícia Penal que viaja para outras cidades quando solicitado para atuar em operações com buscas de altíssima complexidade e quando há suspeitas de celulares e drogas escondidos no interior de pisos e paredes que outros cães ainda não conseguem alcançar.
O coordenador do Canil do Serviço de Operações Especiais (Soe), Anderson Luiz Poleto, destacou que os cães têm habilidade que o ser humano não possui e se tornam importantes e indispensáveis aliados, nas apreensões de buscas a celulares e drogas dentro dos presídios.
“Os presos constroem esconderijos com o próprio concreto da parede, que estão além da capacidade humana e esses cães conseguem detectar a presença dos ilícitos devido os vestígios exalados pela droga e pela bateria do celular mesmo no interior de paredes ou enterrados em pisos de concretos”, detalhou.
Em apenas uma operação realizada no mês passado, na Penitenciária Major PM Eldo de Sá Correâ, a Mata Grande, em Rondonópolis (Sul do Estado) o cão Furya foi responsável pela localização de um esconderijo, onde foram encontrados mais de 40 celulares.
De acordo com o coordenador do Canil, somente o Furya foi responsável pela localização de cerca de 200 celulares e 420 porções de drogas, sendo a maior parte deles na Penitenciária Central do Estado (PCE), inclusive em celas de líderes de facção.

Haven em ação no Presídio de Sinop
(PP)

Na última semana, na Penitenciária Osvaldo Florentino Leite Ferreira (Ferrugem), em Sinop (médio Norte de Mato Grosso), o cão Haven farejou um celular que estava escondido dentro de um pote de açúcar, na cela de um preso apontado como um dos líderes de facção criminoso na Região Norte.
Raça
Assim como o Furya e Haven, todos os cães farejadores do Soe são da raça Pastor Belga Malinóis, conhecido como cão de guerra pela sua aptidão ao trabalho e intenso foco, que trazem melhores resultados.
Comparado ao pastor alemão, outro cão bastante utilizado para trabalho policial, o malinois é menor e mais ativo. Além disso, apresenta menos problemas de saúde do que a raça alemã.
A raça é uma das utilizadas pelo Exército Brasileiro e pela Polícia Federal.

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