Caixa 2
A juíza aposentada e candidata ao Senado pelo PSL, Selma Arruda, de “estilingue, virou vidraça”.
A ex-magistrada do Judiciário mato-grossense nem bem adentrou à cena política e já está sendo investigada em ação eleitoral encaminhada ao TRE/MT pelo também candidato a Senador Sebastião Carlos, da coligação Redefinindo Mato Grosso.
No entendimento do juiz eleitoral de Cuiabá, Jackson Francisco Coleta Coutinho, os documentos juntados no pedido são suficientes para o recebimento da ação, em que Selma Arruda é acusada de abuso de poder econômico e crime eleitoral, por ter firmado contrato e efetuado pagamento a uma agência de publicidade para trabalho de campanha, antes do prazo permitido pela legislação. O montante gasto com o serviço é de R$ 700 mil, cuja parte do pagamento (R$ 450 mil), foi feito com cheques pessoais da candidata.
A ação na Justiça Eleitoral, colocou a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Eleitoral (MPE) no caso, que investigam a candidata por abuso de poder econômico e caixa 2.
Selma Arruda tem até cinco dias, a contar de hoje, para apresentar sua defesa.
Caçadora de corruptos
A ex-juíza ganhou notoriedade depois de mandar prender alguns políticos “graúdos” de Mato Grosso, como o ex-governador Silval Barbosa (MDB), acusado de chefiar um esquema de desvio de dinheiro público no governo, e o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), José Geraldo Riva, que responde a mais de 100 ações na Justiça.