Caminhão com madeira ilegal é apreendido e três pessoas são indiciadas por crime ambiental

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Carga foi apreendida pelos policiais da DEMA (PJCMT)

Carga foi apreendida pelos policiais da DEMA
(PJCMT)

Grupo criminoso vinha sendo investigado, por desmate ilegal em área de preservação
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (DEMA), deflagrou no último sábado (18), a terceira fase a Operação Ronuro, na cidade de Feliz Natal (médio Norte de Mato Grosso), com o objetivo de combater uma organização criminosa instalada na cidade, voltada para extração de madeira ilegal da Reserva Estação Ecológica Rio Ronuro.
A ação resultou na prisão e indiciamento de três pessoas por crime ambiental, além da apreensão de caminhão carregado com toras de madeira. O grupo criminoso é investigado por destruir e danificar florestas nativas, plantadas ou vegetação em área de preservação.
Durante os trabalhos da operação, um homem foi preso em flagrante conduzindo um caminhão sem placas, onde eram transportadas nove toras de madeira, sendo três de Itaúba e seis de Champagne. Questionado, o conduzido relatou estar prestando serviço ilegal para uma outra pessoa e que receberia o valor de R$ 400, por viagem.
A madeira apreendida está avaliada em aproximadamente R$ 10 mil e depois de trabalhada pela madeireira poderia chegar ao valor de até R$ 300 mil. O prejuízo para organização somou com apreensão do caminhão Wolkswagen 1519, avaliado em R$ 60 mil.
O motorista confessou ainda que já prestou o serviço outras vezes, realizando transporte para diversas madeireiras. O autuado foi indiciado por transporte ilegal de madeira, adulteração veicular e conduzir veículo sem possuir CNH.
Investigações
Durante a investigação foi possível indiciar mais duas pessoas, sendo identificado o líder da organização, responsável por contratar as pessoas que realizavam o corte da madeira e outras para transporte da carga. O mesmo investigado também era responsável pela comercialização, controle da parte financeira de pagamentos e indicação das madeireiras onde seriam feitas as entregas.
O criminoso era auxiliado por sua esposa como batedor, utilizando um veículo descaracterizado que ia à frente da carga ilegal, para informar ao condutor da madeira, antecipadamente, a existência de fiscalização.

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