“Capivara” continua no STF

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MPF estende investigação contra Bezerra (Mídia News)

STF prorroga investigação contra Bezerra
(Mídia News)

Único deputado federal de Mato Grosso reeleito no último domingo, Carlos Bezerra (MDB) teve prorrogada por 90 dias, no Supremo Tribunal Federal (STF), a investigação pedida pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre suposta fraude na licitação de obras no Aeroporto Municipal Maestro Marinho Franco, de Rondonópolis.
A ação – constituída a partir de delação do ex-governador Silval Barbosa, está nas mãos do ministro relator Luiz Fux e além Bezerra, são investigados o ex-secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Cinésio Nunes; Edmar Alves Botelho; Esmeraldo Teodoro de Mello; José Carlos Ferreira da Silva; Marcílio Ferreira Kerche; Pedro Maurício Mazzaro; e Tércio Lacerda de Almeida.
A investigação foi iniciada pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz). De acordo com a suspeita, houve fraude na licitação do aeroporto envolvendo a Ensercon Engenharia LTDA.
De acordo com os depoimentos, Silval foi avalista de Bezerra num empréstimo de R$ 4 milhões com uma empresária, onde o pagamento seria realizado por meio de cobrança de propina das empresas Construtora Tripoli, Ensercon Engenharia LTDA e a EBC – Empresa Brasileira de Construções.
No primeiro caso, a propina viria de obras de uma estrada entre Nobres (121,9 km de Cuiabá) e o distrito de Bom Jardim, pertencente àquele município. No caso da Ensercon, a propina seria proveniente das obras realizadas no aeroporto de Rondonópolis. Por último, segundo Silval, a empresa EBC pagaria propina pelo recapeamento da MT-060.
Ainda segundo Silval Barbosa, Bezerra teria recebido a propina mas não teria honrado no pagamento da dívida, fazendo com que Silval precisasse quitá-la.
Da Redação com Folhamax

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