Caso Terezinha: dois anos se passaram sem solução
Ontem dia 15, completou dois anos da execução a que foi vítima a diretora do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), Terezinha Silva de Souza, de 54 anos à época dos fatos, sem que a família tenha recebido novas informações que levem à solução do brutal assassinato a que foi vítima a então diretora do Sanear.
Execução
Terezinha foi executada com sete tiros de pistola ponto 40, principalmente na cabeça, no interior do veículo da autarquia que a conduzia para o trabalho, na manhã do dia 15 de janeiro de 2021, em um semáforo no Centro de Rondonópolis.
Dois homens em uma motocicleta seguiram a caminhonete em que a vítima estava e se aproximaram do veículo que parou no semáforo, quando os ocupantes da moto emparelharam com a caminhonete pelo lado do passageiro e dispararam contra a vítima.
Apesar de socorrida pelo motorista- que havia sido atingido de raspão – e levada à Santa Casa de Misericórdia, Terezinha não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
Sem respostas
O crime completou dois anos e continua sem solução. Apesar das investigações e até mesmo prisões de suspeitos, as apurações ainda não chegaram a uma conclusão sobre quem efetuou os disparos e o eventual mandante da execução.
A familia segue abalada pela forma violenta como perderam Terezinha.
A sobrinha Iolanda, comenta que a angústia da família é maior, uma vez que os culpados ainda não estão respondendo pelo crime brutal.
“Temos esperança de que as autoridades vão resolver o caso e de que o culpado será punido, mas é angustiante esta espera, assim como em muitos casos de mulheres mortas pelos posicionamentos políticos pelo país a fora, aqui em Rondonópolis mataram a Terezinha, um crime político.”
Quem matou Terezinha? Quem mandou matar? São perguntas que não somente a família faz , mas também toda a sociedade rondonopolitana, que até hoje se refaz da covarde execução que ceifou a vida da diretora do Sanear.
E enquanto isso não é respondido, os familiares afirmam que continuarão clamando por justiça, para que o assassinato não caia no esquecimento e os criminosos sejam julgados e condenados, assim como o (os) mandante (s).
Assessoria