Empresário acusado de chefiar quadrilha de grilagem de terras, é executado

Almirante foi morto com seis tiros (Imagem: Internet)

Almirante foi morto com seis tiros
(Imagem: Internet)

O empresário Almirante Fernandes Xavier, de 46 anos, foi assassinado a tiros no momento em que chegava com a esposa e o filho em sua fazenda, localizada no município de Confresa (MT), na noite de quinta-feira (23).
Grilagem
O empresário é acusado de chefiar uma quadrilha de grilagem de terras naquele município. Ele havia sido preso pela Polícia Judiciária Civil (PJC) em 2013, acusado de mandar matar dois caseiros para invadir a Fazenda São Sebastião, em Confresa. A propriedade era de um agropecuarista, que mora no Estado de Goiás.
Segundo informações da Polícia Militar, o empresário chegou em sua propriedade com a família em uma caminhonete por volta de 19h e sua esposa (38) e o filho de 8, desceram para abrir a porteira.
Neste momento, três homens encapuzados saíram de um matagal e atiraram diversas vezes contra o ele, não atingindo a esposa e o filho que saíram correndo.
Após o crime, os assassinos fugiram em um Fiat Palio Weekend estacionado nas proximidades.
Almirante Xavier foi atingido por seis tiros na cabeça e peito. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
A PJC abriu investigação, para identificar os autores do homicídio.
Quadrilha de grileiros
Conforme investigações anteriores da polícia, Almirante Fernandes era o líder de uma quadrilha de grileiros de terras, que agia naquela região.
Destacado comprador de gado na cidade, ele foi acusado de contratar três pistoleiros para executar o caseiro Reginaldo Pereira, da Fazenda São Sebastião, para invadir e grilar a área.
A vítima foi assassinada no dia 25 de outubro de 2013 com um tiro na cabeça.
Depois do crime, a responsabilidade da guarda da propriedade passou para Milton Anselmo, que também foi executado em 21 de fevereiro de 2014.
A Polícia Civil conseguiu identificar a autoria dos dois homicídios, através de escutas telefônicas.
MPE
Ele havia sido denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) pelos dois assassinatos e aguardava o julgamento em liberdade. O processo corre na 2º Vara Criminal de Porto Alegre do Norte, município que fica a 26 quilômetro de Confresa.
Com informações Mídia News

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