Preços são mantidos nos RU’s da UFMT até dezembro

RU de Rondonópolis (Arquivo/UFMT)

RU de Rondonópolis
(Arquivo/UFMT)

Após uma grande polêmica envolvendo universitários dos vários campi da Universidade Federal de Mato Grosso, com apoio de professores, funcionários e outros segmentos da sociedade mato-grossense  contrário ao reajuste exorbitante de 500% nos preços da alimentação, a Reitoria da instituição decidiu suspender o aumento pretendido, até 31 de dezembro deste ano, sobre o valor das refeições nos diversos Restaurantes Universitários (RU’s).
Sem reajuste
De acordo com anúncio encaminhado ontem pela Reitoria ao movimento grevista e Diretório Central dos Estudantes (DCE), qualquer reajuste no preço da refeição será debatido para valer somente a partir de janeiro de 2019.
Com a decisão, os acadêmicos de todos os campi continuarão pagando até janeiro, os valores de R$ 0,25 pelo café da manhã e R$ 1 para almoço e jantar. Os valores seriam reajustados para R$ 5 o almoço e a janta e para R$ 2,50, o café da manhã.
Polêmica
A polêmica sobre o aumento começou em fevereiro, depois que a UFMT divulgou uma nota afirmando que adotaria a nova política de alimentação, com os alunos com renda superior a R$ 1,4 mil devendo passar a pagar o valor integral do vale-refeição, sem o auxílio da UFMT, continuando os estudantes em situação de vulnerabilidade econômica, tendo parte do valor subsidiado pela instituição.
A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Myrian Serra, afirmou na ocasião, que as mudanças na política de alimentação da instituição de Ensino, eram necessárias devido à crise financeira pela qual passa a universidade e que não foi possível fazer o reajuste gradativo da refeição nos Restaurantes Universitários (RUs), devido a falhas cometidas pelas gestões anteriores, “que deixaram uma dívida de R$ 14 milhões, forçando a realização de um estudo para verificar a possibilidade de se aumentar o preço da alimentação, para R$ 5”.

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