Rombo fiscal: vai “sobrar” para os servidores federais

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Temer, o bonzinho (DCM)

Servidores federais vão ser penalizados (DCM)

As consequências do descontrole nos gastos públicos pelo governo do golpista Michel Temer, além de reflexos diretos sobre os contribuintes, atingirá também aos servidores públicos federais.
Apesar disso, Temer acena com Refis para as dívidas dos grandes devedores da União, no intuito de agradar o segmento empresarial e também viabilizar a “compra” de deputados federais com a concessão de emendas, para que votem contra a denúncia da Procuradoria Geral da República, que deverá ser votada no dia 02 de agosto, pelo plenário da Câmara dos Deputados.
Segundo a Gazeta Online, o orçamento federal de 2017 prevê receitas de R$ 40,5 bilhões que podem não entrar no caixa até o fim do ano, porque dependem de negociações difíceis no Congresso ou seriam obtidas com leilões de concessão e privatização ainda incertos. Por isso, sob risco de apagão fiscal, o governo começou na última quinta-feira a discutir com líderes da base aliada no Congresso, maneiras para reduzir despesas e elevar a arrecadação. No cardápio de opções, estão a elevação da contribuição previdenciária dos servidores federais de 11% para 14%; mais cortes de gastos (deles, não) e a ampliação do déficit primário de 2017, cuja meta é um rombo de R$ 139 bilhões; além do aumento de outros impostos além do PIS/Cofins sobre os combustíveis, sancionado, esta semana, pelo golpista e colocado em prática pelas refinarias.
Diz o site, que o governo está preocupado particularmente com o fim da desoneração da folha de pagamento de diversos setores e o programa de refinanciamento de dívidas tributárias (Refis), medidas que estão sendo desfiguradas pelo Congresso. Além disso, não tem firmeza sobre quanto pode levantar com concessões e privatizações. Se nas áreas de petróleo e gás há chance de leilões competitivos e boa arrecadação, há imbróglios como o embate jurídico em torno das quatro usinas da Cemig, avaliadas em R$ 11 bilhões. Por isso, integrantes do governo admitem internamente a necessidade de mexer no Orçamento ou rever a meta fiscal, classificada como “muito ousada”, segundo um auxiliar de Temer.
A decisão sai em agosto, durante a elaboração da proposta orçamentária de 2018 a ser enviada ao Congresso. Na ocasião, o governo decidirá ainda se vai mesmo adiar ou cancelar os reajustes prometidos aos funcionários públicos e outras medidas de corte de despesas, além do aumento de impostos.
E haja “lombo”, para aguentar esse governo golpista e incompetente!
Da Redação com Gazeta Online

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