Educação em “boas mãos”

(Wikimédia Commons)

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As perspectivas para a área de Educação no Brasil, com o governo de Jair Bolsonaro, não são das melhores. Isso, para os brasileiros “comuns”.
Vejamos: Ricardo Vélez Rodríguez (75) – professor colombiano, naturalizado brasileiro, de extrema-direita – nomeado ministro da Pasta, disse na terça-feira (29), que “a ideia de universidade para todos, não existe” e que devem ficar reservadas apenas à “elite intelectual” e que os jovens utilizem o Ensino Técnico, uma das bandeiras de campanha de Jair Bolsonaro (PSL).
Antes, no dia 24, Marcus Vinícius Rodrigues – Doutor em Engenharia da Produção e ex-professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) -, ao ser empossado presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo Enem, escorregou feio no Português durante o discurso, quando ao falar sobre o Enem, disse que a prova será eficaz na formação de “cidadões (sic) íntegros, éticos, com conhecimento e trabalhadores”.
Na segunda-feira (28), fechando o “pacote de surpresas” de janeiro, foi nomeada como coordenadora-geral da Diretoria de Desenvolvimento Curricular e Formação de Professores Alfabetizadores, da recém-criada Secretaria de Alfabetização do Ministério da Educação (MEC), Eduarda Manso Mostaço, formada em Direito, que não possui formação acadêmica em Educação e tampouco atuou em sala de aula.
O cargo é responsável pela articulação com Estados e municípios, para a implementação de programas e políticas.
Sua nomeação, entretanto, se deve ao fato de que é defensora da regulamentação do Ensino Domiciliar no Brasil – meta prioritária para os primeiros 100 dias do governo Bolsonaro – que pretende na verdade, além de substituir a figura do professor, incrementar o Ensino privado, no país.
Tem muitos que votaram em Bolsonaro, que com certeza, ainda vão sentir muitas saudades dos governos de Lula e Dilma, que tanto ódio lhes desperta!

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