Cerveró entrega esquema de Collor em Rondonópolis

Sem-Título-1-3-392x272Na delação premiada firmada com o MPF (Ministério Público Federal), o ex-diretor da Área Internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró, revelou que o ex-presidente da República e atual senador por Alagoas, Fernando Collor de Mello (PTB), detinha controle político sobre a base de distribuição da BR Distribuidora, em Rondonópolis.
Segundo o delator, a decisão de entregar unidades da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras à influência de Collor, atendeu ao projeto político do PT e da presidente Dilma Rousseff, para obter a maioria no Congresso Nacional e assim obter governabilidade.
Inicialmente, Nestor Cerveró disse que, a partir daí, entendeu a força de Collor na BR Distribuidora. “Nessa ocasião, o declarante percebeu que Fernando Collor de Mello realmente tinha o controle de toda a BR Distribuidora”, afirmou.
A íntegra do conteúdo da delação premiada foi divulgada pelo jornalista Fausto Macedo em seu blog abrigado no site do jornal Estado. Cerveró ainda revelou que houve um compromisso político de mantê-lo à frente de uma das diretorias da Petrobrás, o que envolvia Collor e seu ex-ministro de Estado, Paulo Leoni Ramos.
“Fernando Collor de Mello e Pedro Paulo Leoni Ramos mantiveram o declarante no cargo para que não atrapalhasse os negócios conduzidos por ambos na BR Distribuidora; que esses negócios eram principalmente a base de combustíveis de Rondonópolis/MT e o armazém de produtos químicos de Macaé/RJ”, diz um dos trechos da delação premiada.
O ex-diretor da Petrobras citou três ex-presidentes da República em sua delação premiada: Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Lula. No depoimento, Cerveró fala como funcionava o acerto de propina e relata a troca de favores para se manter no cargo.
Ele ainda detalhou reuniões que definiam o destino da propina arrecadada na BR Distribuidora, uma subsidiária da Petrobras. Cerveró foi para a BR Distribuidora depois de deixar a diretoria internacional da Petrobras, em 2008.
Cerveró disse ainda que o cargo na BR Distribuidora foi uma recompensa do ex-presidente Lula por uma ajuda na contratação da empresa Schahin para operar um navio-sonda. A contratação da Schahin tinha como objetivo, segundo Cerveró: a quitação de um empréstimo do PT com o banco do mesmo grupo.
Esta cidade, vira e mexe, fica mais conhecida a nível de Brasil.
Infelizmente, por fatos como este.
Com informações/imagem Folhamax

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