Chefe que importunava funcionárias em mineradora de água é preso pela PC

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Vítimas denunciaram o abusador (Ilustrativa/Shutterstock)

Abusador esfregava o pênis nas subordinadas
(Ilustrativa/Shutterstock)

Detido atuava como supervisor noturno e fez diversas vítimas em anos de trabalho na empresa
Um homem que aproveitava do seu cargo na empresa, para assediar funcionárias subordinadas, foi preso em flagrante pela Polícia Civil, na tarde de ontem, em uma mineradora de água na cidade de Jaciara, no sul do Estado.
Diversas funcionárias da empresa relataram ter sido importunadas sexualmente pelo homem, tendo sido até criado um grupo de WhatsApp formado pelas vítimas, para relatar os abusos. Com a prisão do investigado, a delegada responsável pelo caso, Anna Paula Marien, acredita que novas vítimas devem procurar a Polícia Civil para denunciar abusos.
As investigações tiveram início após uma das vítimas, de 23 anos, procurar a delegacia relatando que trabalha há dois anos na empresa como operadora de máquinas e que estava em serviço, quando seu superior hierárquico passou por trás dela encostando o órgão genial em suas costas e nádegas, por diversas vezes.
As informações passadas pela vítima foram confirmadas, por meio de imagens de câmeras de segurança da empresa.
A vítima relatou que não era a primeira vez que a situação ocorria e que tinha conhecimento de que o ele assediava outras mulheres dentro da empresa, de diversas formas, como massageando o órgão genital durante conversas e se esfregando nelas.
Além dos assédios físicos, o detido também abordava as vítimas falando frases com conotação pornográfica, ocasião em que utilizava de máscaras ou colocava a mão em frente a boca, para disfarçar o assédio verbal.
Diante das informações, os policiais da Delegacia de Jaciara saíram em diligência e realizaram a prisão em flagrante do homem, em sua residência. Depois da prisão, outras vítimas compareceram à delegacia, para denunciar o investigado. “Até o momento, cinco vítimas já procuraram a delegacia, inclusive uma delas menor de idade. Porém, acreditamos que muitas outras mulheres sofreram com os assédios, praticados pelo investigado”, disse a delegada Anna Marien.
Ainda segundo as denúncias, o detido trabalha na empresa há 13 anos e durante as reuniões de trabalho, falava sobre respeito e união entre funcionários, se mostrando religioso.

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