Com a “pulga atrás da orelha”

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"Afagos" iniciais acabaram (Marcelo Chello)

“Afagos” iniciais parecem ter chegado ao fim
(Marcelo Chello)

Por capricho (ou seria desconfiança?) de Jair Bolsonaro, o Brasil está semi-parado.
Ao invés de ter passado o cargo para seu vice, Hamilton Mourão, Bolsonaro – mesmo sem condições físicas – reassumiu em menos de 48 horas após ter sido submetido a intervenção cirúrgica para a retirada da bolsa de colostomia, no dia 28 de janeiro último.
Com isso, iniciativas fundamentais de governabilidade, estão travadas.
O caldo parece que está entornando, a começar pela declaração do filho de Bolsonaro, Eduardo, no início deste mês, que reagiu à fala pró-aborto de Hamilton Mourão, que, em entrevista ao jornal O Globo , declarou que o aborto deve ser uma decisão da mulher e defendeu o aumento das possibilidades previstas em lei, para tanto.
Eduardo, sem trava na língua, desferiu: “Desse daí eu não tenho nada a declarar, não”.
As “suspeitas” sobre Mourão, foram “corroboradas” pelo filósofo e guru Olavo de Carvalho e pelo americano Steve Bannon, que sugeriu os uso de estratégias virtuais durante a campanha presidencial, como fez na campanha de Donald Trump.

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