Combustíveis: diesel aumenta 4,3% e a gasolina 2,2%
O Grupo Executivo de Mercado e Preços da Petrobras decidiu ontem, aumentar o preço do diesel nas refinarias em 4,3 por cento e o da gasolina em 2,2 por cento, em média, a partir de hoje, sexta-feira.
Em nota, a estatal justificou que, “A decisão é explicada principalmente pela elevação dos preços dos derivados nos mercados internacionais desde a última decisão de preço, que mais que compensou a valorização do real frente ao dólar”. A decisão também levou em conta, ajustes na competitividade da empresa no mercado interno.
Câmbio e preços internacionais do petróleo e derivados estão entre as principais variáveis avaliadas pela Petrobras para decidir sobre o tema.
“É preciso destacar ainda que o comportamento dos preços de derivados foi marcado por volatilidade nos mercados internacionais em resposta a evento geopolítico, como o ocorrido na Síria”, disse a empresa.
A Petrobras reafirmou também a sua política de revisão de preços pelo menos uma vez a cada 30 dias.
“Os novos preços continuam com uma margem positiva em relação à paridade internacional, conforme princípio da política anunciada, e estão alinhados com os objetivos do plano de negócios 2017/2021”, destacou a estatal.
Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras nas refinarias podem não se refletir no preço final ao consumidor, o que dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis, especialmente distribuidoras e postos revendedores, lembrou a empresa na nota.
Lado fraco da corda
Se o ajuste feito for todo repassado ao consumidor, o diesel pode subir 2,9 por cento, ou cerca de 0,09 real por litro, em média, e a gasolina, 1,2 por cento, ou 0,04 real por litro.
No final de março, a empresa havia decidido manter estáveis os valores do diesel e da gasolina.
Desde que a nova política foi posta em prática, em outubro de 2016, a Petrobras elevou os valores da gasolina em duas oportunidades, manteve os preços em outras duas e reduziu as cotações em quatro vezes.
No acumulado desde outubro, a gasolina teve queda acumulada nas refinarias de 3,3 por cento, segundo cálculos da Reuters. No caso do diesel, houve três altas, uma manutenção e quatro reduções, com queda desde outubro de cerca de 4,5 por cento.
A politicalha corrupta “depena” a Petrobras e nós, consumidores, é que “pagamos o pato”!
Com Reuters