Condenado por estuprar sobrinhas e filha é preso por abusar da neta

0

Investidas criminosas foram praticadas contra a própria filha, neta, irmãos e sobrinhas (Ilustrativa)

Crimes foram praticadoss contra a filha, neta, irmãos e sobrinhas
(Ilustrativa)

Um homem de 49 anos foi preso neste final de semana, em Aracaju (SE), por força de mandado de prisão preventiva pelo crime de estupro de vulnerável, contra a neta e uma sobrinha. No passado, ele já havia sido detido e condenado a 20 anos de prisão pela prática do mesmo crime, contra duas sobrinhas, irmãos e filha.
Após sete anos em unidade prisional, ele ganhou progressão ao regime aberto e foi acolhido pela família. A prisão foi feita por policiais da Delegacia Especial da Criança e do Adolescente Vítima (Deacav), vinculada ao Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), da capital sergipana.
A equipe policial atuou sob a coordenação dos delegados Ronaldo Marinho e Josefa Valéria. O delegado Ronaldo Marinho destacou que o caso chamou atenção pelo envolvimento de grande parte da família, seja como vítima ou testemunha. “Ele já foi condenado por estupro de vulnerável no passado, quando estuprou a própria filha e a sobrinha. Por esses crimes, ele cumpriu sete anos de prisão e agora estava em regime aberto. Então ele retornou ao convívio e praticou essa conduta criminosa, agora contra a neta”, revelou.
Conforme o delegado, a filha dele, que tinha sido abusada quando criança, compareceu junto com a sua filha para denunciá-lo. “E daí nós iniciamos a investigação e foi constatado também que no passado ele abusou sexualmente de uma outra sobrinha e que essa outra sobrinha nunca tinha denunciado e ela nos relatou com detalhes a forma que ele praticava os crimes”, acrescentou o delegado. O delegado ressalta que embora o estupro contra essa sobrinha só tenha vindo a tona nesse momento, o crime ainda não prescreveu e ele responderá normalmente. Marinho enfatiza que todas as vítimas tinham entre 6 e 15 anos de idade. O criminoso demonstra comportamento agressivo e o fato da vítima ser do seio familiar, não inibe a prática criminosa continuada do agressor.
Ronaldo Marinho conclui ressaltando que o investigado será encaminhado para unidade prisional. “É um cidadão que tem um comportamento repetitivo criminoso e que não merece estar em sociedade, motivo que fundamentou a representação pela prisão dele e que teve a decisão favorável deferida pelo juiz para proteger essas vítimas”, concluiu.
Fonte: Infonet

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *