Conselho consultivo poderá extinguir o Comitê Gestor de Crise

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Projeto atende requerimento de Adonias Fernandes

Projeto atende requerimento de Adonias Fernandes

Apesar de, inicialmente, não ter o propósito de substituir o Comitê Gestor de Crise (CGC) de Rondonópolis, criado para tomada de medidas de enfrentamento à pandemia de coronavírus, o projeto de lei do Poder Executivo, criando, temporariamente, o Conselho de Apoio à Cidade – Covid -19, foi aprovado na sessão ordinária da Câmara Municipal desta semana, atendendo a requerimento do vereador Adonias Fernandes (MDB), protocolado no dia 15 de abril último.
Mais entidades 
De caráter consultivo, o órgão terá a participação de mais entidades representativas e deverá monitorar os riscos, bem como a eficácia das medidas tomadas pelo Poder Executivo Municipal sobre as ações para minimizar a proliferação do vírus  e encaminhar sugestões aos CGC, para serem oficializadas pelo gestor municipal.
O conselho passa a contar também, com representantes de órgãos governamentais em sua formação, indicados pelas secretarias municipais de Saúde; de Governo; de Promoção e Assistência Social; da Secretaria Municipal de Administração; do Gabinete de Apoio à Segurança Pública (GASP); do Procon; e da Câmara Municipal.
Pelo projeto ainda, também haverá participação de representantes de entidades não – governamentais, como de sindicatos de trabalhadores com base territorial no Município de Rondonópolis; da Associação Comercial e Industrial de Rondonópolis (ACIR); da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL); de segmentos religiosos; da Unisal e da URAMB); do transporte alternativo; e dos feirantes locais. Por emenda do vereador subtenente Guinâncio (PSDB), também foram incluídos representantes dos hospitais públicos e privados, e da Associação dos Transportadores de Cargas (ATC).
Extinção
Ao que tudo indica, entretanto, com a criação do Conselho de Apoio à Cidade – Covid -19, o Comitê Gestor de Crise tende a ser extinto, uma vez que urge a tomada de decisões (que seria retardada com a existência de dois órgãos, praticamente com as mesmas finalidades) diante do aumento diário e considerável de casos confirmados na cidade, que até ontem chegavam a 2.688  (com 1.119 pessoas em isolamento domiciliar e 73 hospitalizados), com o registro de 87 vítimas fatais.
As evidências para a extinção do CGC também se fortalecem, pelo fato de que os membros do mesmo não já estariam falando a mesma língua, como o blog noticiou na matéria “Comitê Gestor de Crise em crise”, na edição do dia 26 de junho.
Esperamos que o conselho, caso aconteça a extinção do CGC, adote medidas enérgicas e eficazes, principalmente em relação à fiscalização das determinaçãoes de saúde e segurança, que não vêm sendo obedecidas por grande parte da populaçao, o que contribui, diretamente, na disseminação do coronavírus e no aumento diário e assustador dos casos confirmados e também de óbitos.

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