Coronel que contratou assassinos de advogado é transferido de Belo Horizonte para Cuiabá

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PC quer saber a ligação de Caçadini (no detalhe) com a mandante do crime (Reprodução)

Polícia Civil quer saber a ligação de Caçadini (no detalhe), com a mandante do crime
(Reprodução)

No início da tarde de hoje, foi transferido por uma equipe da Polícia Civil de Mato Grosso, de Belo Horizonte para Cuiabá, o coronel da reserva do Exército Brasileiro, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, de 68 anos, o quarto preso por envolvimento no assassinato do advogado Roberto Zampieri, de 57 anos, morto no início da noite de 05 de dezembro de 2023, no interior de seu veículo, após sair  de seu escritório, na capital mato-grossense.
Etevaldo, que chefiou a Subsecretaria de Integração de Segurança Pública do governo de Minas Gerais em 2019, foi trazido de avião sob forte escolta de policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá e levado para a sede do 44º Batalhão de Infantaria Motorizado, no bairro Duque de Caxias., onde ficará à disposição da Justiça, em uma dependência destinada a militares do Exército em cumprimento de prisão.
As investigações da Polícia Civil de Mato Grosso apontam que foi Vargas quem financiou a execução do homicídio do advogado.
Prisões e transferências
Outros três envolvidos no assassinato de Roberto Zampieri, entre eles a mandante Maria Angélica Caixeta Gontijo, o executor e o intermediário do homicídio, foram presos no mês de dezembro passado, nas cidades de Patos de Minas e Belo Horizonte e transferidos para Mato Grosso.
As prisões foram efetuadas por equipes da Delegacia de Homicídios de Cuiabá, com apoio do Departamento de Homicídios da Polícia Civil de Minas Gerais.
Na coletiva logo após a chegada de Etevaldo de Vargas, o delegado Marcel Gomes disse que ele foi o financiador do assassinato, que custou R$ 40 mil, que seriam pagos ao executor em duas parcelas de R$ 20 mil, mas foi preso antes de receber o dinheiro, integralmente.
As investigações agora, segundo o delegado, se voltam para desvendar qual o interesse e o possível envolvimento de Etevaldo com a mandante do crime, que foi presa em dezembro do ano passado.

 

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