Corruptos tomaram conta também, do FI-FGTS
Quase todos os órgãos governamentais estão respingados pela corrupção, que se tornou endêmica no Brasil.
Entre tantos outros, também o Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS), mantido com o dinheiro do trabalhador, também foi alvo de corrupção decorrente de manobras políticas, segundo as delações premiadas de investigados em diferentes operações criminais, como a Lava Jato e a Sépsis.
Cruzando os depoimentos com os investimentos, as denúncias indicam que 47,7% dos recursos liberados para empresas, envolveram o pagamento de propinas. O valor pode crescer, porque alguns suspeitos de integrar os esquemas no FI-FGTS e na Caixa Econômica Federal (CEF), responsável pela gestão do FGTS, ainda estão sob investigação.
Pelas denúncias, R$ 11, 4 bilhões alocados diretamente em empresas, transformaram o dinheiro do trabalhador em moeda para negociatas entre políticos, seus emissários e empresários, destacando-se Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o investidor Lúcio Funaro e seu ex-sócio, Alexandre Margotto.
Da Redação com Estadão