Criação da Universidade Federal de Rondonópolis é sancionada

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WF acompanhou o projeto de criação da UFR (PR)

Senador acompanhou desde o início, o projeto de criação da UFR

Foi sancionado ontem (20) por Michel Temer (MDB), o projeto de lei que cria a Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), por desmembramento da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O comunicado foi feito pelo Palácio do Planalto no começo da noite ao senador Wellington Fagundes (PR-MT), relator da matéria na Comissão de Educação. Fagundes fez o anúncio – “com sentimento de muita alegria e satisfação”, ele disse – durante pronunciamento da tribuna do plenário do Senado.
A lei sancionada deve ser publicada na edição de hoje (21), do Diário Oficial da União (DOU).
Criação
Denominada de “Universidade do Cerrado” (UFCer), a unidade foi criada por ato da presidente destituída Dilma Roussef ainda em maio de 2016, juntamente com mais quatro novas universidades federais, sendo as demais no Piauí, duas em Goiás e uma em Tocantins, dentro do projeto da administração de Dilma, de democratizar o acesso à universidade pública.
A nova universidade será desmembrada da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e coroa de êxito os objetivos de docentes e discentes da unidade de Ensino Superior e de vários segmentos rondonopolitanos, que se uniram para o desmembramento e criação da nova universidade, após uma luta de 10 anos.
Em seu pronunciamento, o senador disse, que a Universidade Federal de Rondonópolis “chega vencendo poderosas malhas burocráticas” – a qual, segundo ele, indica a necessidade do Parlamento criar uma nova orientação legislativa para ajudar a induzir a expansão do ensino e do conhecimento.
Rondonópolis está entre as cidades que mais crescem no Brasil. É o segundo maior Produto Interno Bruto de Mato Grosso, resultado da disseminação de tecnologia e da gestão empresarial no campo, o que lhe proporciona dinamismo econômico e competitividade no setor do agronegócio. O município é polo de produção, que contribui para fazer de Mato Grosso o campeão nacional de produção de soja, algodão e carne, além de milho, sorgo e cana-de-açúcar.
“Como é uma região que se destaca pelo agronegócio e pela agricultura familiar, será importantíssima a contribuição desta universidade, com a oferta sistemática de uma formação focada nas carências profissionais da região” – disse.
Com a criação da UFR, acrescentou Fagundes, se almeja o atendimento das necessidades sociais e regionais. Citou como por exemplo, a questão da acessibilidade da população à educação de nível superior. Serão beneficiadas diretamente 18 municípios. Entre eles estão: Primavera do Leste, Campo Verde, Tesouro, Guiratinga, Poxoréo, Dom Aquino, Itiquira, Jaciara, Juscimeira, Pedra Preta, São José do Povo, Alto Araguaia, Alto Garças, Alto Taquari, e São Pedro da Cipa.
Seminário de Educação
O próximo passo agora, segundo informou o senador, será buscar a consolidação da UFMT “de forma diferenciada, com participação efetiva da sociedade organizada, que terá um papel preponderante, com participação no Conselho Diretor, composto por representantes da universidade, dos entes políticos, como Prefeitura, Câmara e entidades”.
Está marcado para o dia 13 de abril, a realização de um seminário destinado a refletir sobre que universidade desejada para Rondonópolis, com que vocação ela se apresentará aos desafios. A ideia, segundo o senador, será reunir especialistas que vão ajudar nesse direcionamento e também na definição de um modelo de participação da sociedade.
Com assessoria

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