De quem será a culpa se os serviços na prefeitura forem paralisados?

Percival recebia "mensalinho", segundo Riva (Foto: Internet)

Percival, astutamente, tira o "corpo fora" (Foto: Internet)
Percival, astutamente, tira o “corpo fora”
(Foto: Internet)

A possibilidade de que os serviços públicos municipais possam sofrer descontinuidade, devido a uma recomendação do Ministério Público do Estado (MPE) – que aborda a não convocação dos aprovados no Concurso Público de 2016, vem agitando a cidade pelos reflexos que isso poderá causar.
Conforme a recomendação, assinada pelos promotores Joana Ninis e Wagner Camilo, o prefeito Percival Santos Muniz (PPS) não deve promover a convocação dos aprovados. Em caso de descumprimento da determinação do MPE, ele poderá responder por (mais um) ato de improbidade administrativa.
Segundo a administração municipal, a descontinuidade dos serviços pode ocorrer porque não há ferramentas administrativas que permitam a contratação, sem concurso público, de profissionais. Por uma determinação do MPE, o município está impedido de realizar contratações e sem os profissionais os serviços terão descontinuidade.
E estaria impedido de contratar, certamente por ações anteriores de improbidade administrativa, que o prefeito já responde na Justiça.
Ao MPE cabe cumprir o que especifica a Lei, de que os órgãos públicos não podem promover contratação, nomeação ou efetivação, durante o período eleitoral (três meses antes e três meses depois, das eleições).
Já na parte que cabe ao gestor, tem-se a ligeira impressão de que em seu final de mandato, muitas coisas vêm – estranhamente – acontecendo, para que o futuro prefeito enfrente obstáculos e não consiga por a máquina para funcionar, como deve ser.
Como por exemplo: tivemos em novembro último, o caso da pretendida e não efetivada, criação da Agerron – uma agência reguladora-, que teria o firme propósito de engessar a administração de José Carlos Junqueira de Araújo, o Zé Carlos do Pátio (SD), já a partir de janeiro, como os leitores bem sabem e que cuja presidência seria ocupada pelo próprio Percival, assessorado por uma diretoria composta por membros de seu atual staff, conforme matéria do blog do dia 11 de novembro, intitulada “Agerron: Percival Santos Muniz seria o presidente”(https://puranoticia.com.br/agerron-percival-santos-muniz-seria-o-presidente/).
Com a questão da não convocação dos aprovados, mais uma gama de conseqüências acaba estourando por sobre a população, uma vez que Percival – apesar de cobrado pela Justiça constantemente, para que promovesse o concurso público, anteriormente – “empurrou com a barriga”, até quando pode.
E apesar de ter inchado a máquina administrativa e, consequentemente, a folha de pagamento municipal, com cerca de 3 mil contratados, abriu concurso este ano – no final do mandato – para preenchimento de um pouco mais de 300 vagas.
Desconhecimento de causa não deve ser, porque Percival entende muito bem de assuntos público-administrativos, por seus mandatos políticos.
Ou ele faz o que bem entende, sem se importar com a Justiça – vide as inúmeras ações por improbidade administrativa, que tem sofrido -, ou há um pequeno atraso em responsabilizá-lo por seus atos, que vão contra os interesses da população, como este da convocação ou não dos aprovados no concurso, que coloca em risco, principalmente, o atendimento na área de saúde.
E nesse turbilhão todo, mesmo que veladamente, parece haver uma tentativa de jogar a opinião pública e os aprovados, contra o MPE.  Como deixará a Prefeitura no dia 31 de dezembro, parece que não está nem aí para o que há de vir.
E a população, nesta altura do campeonato?
Mais uma vez, que se lixe!

1 thought on “De quem será a culpa se os serviços na prefeitura forem paralisados?

  1. Minha amiga Estela, mas o Barba não era o super Prefeito que falava e fazia o que prometia, e fez as maiores obras em nossa cidade. Estamos de olho!!!!!!

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