Defesa de Aécio classifica prisão como ‘aberração’

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Para a canonização, falta pouco
(Folha de Tucuruí)

Segundo o Estadão, a defesa do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) alegou inexistência de crime inafiançável por parte do tucano, ao rebater o segundo pedido de prisão feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), classificando a decretação da prisão, como uma “verdadeira aberração”.
Prisão
O primeiro pedido de prisão contra Aécio, feito pela PGR, foi negado pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), na decisão em que determinou o afastamento da atividade de senador.
Após a PGR recorrer, os advogados Alberto Zacharias Toron, José Eduardo Alckmin e Luiza Vasconcelos Oliver afirmam que a prisão preventiva de um senador só pode ser feita em situação de flagrante de crime inafiançável, conforme prevê a Constituição, e alegam que não houve flagrante de nenhum dos três crimes pelos quais o senador é investigado no Supremo – corrupção passiva, obstrução de investigação relacionada a organização criminosa e participação em organização criminosa.
Achismo ministerial
“A conclusão de que estaria ‘visando, evidentemente, a evitar que os fatos na sua extensão devida sejam trazidos ao conhecimento do Ministério Público Federal’, é fruto de puro achismo ministerial, com todo o respeito”, dizem os advogados.
Aécio é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) junto com o presidente da República Michel Temer (PMDB) e o deputado federal afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).
A PGR ainda não se manifestou sobre este pedido de Aécio Neves. Só após isso, o relator Edson Fachin deverá liberar para que sejam pautados no plenário do STF, os recursos das duas partes.
Deveriam encaminhar ao Vaticano, pedido de canonização de Aécio Neves, diante de tanta “santidade”!
Com Estadão

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