Demora inaceitável

A servidora da Câmara Municipal de Rondonópolis (CMR) – que é do nosso círculo de amizade e que no dia 2 testou positivo para coronavírus – apesar de estar em isolamento domiciliar e apresentar quadro estável de saúde, não foi submetida ainda ao exame de contraprova mesmo tendo decorrido três dias da primeira testagem, pela demora da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em providenciar o exame definitivo, mesmo já tendo sido solicitado pela Presidência do Poder Legislativo.
Conforme nos repassou há pouco o secretário de Comunicação da CMR, Hermélio Silva, a contraprova estaria sendo viabilizada pela SMS somente para ser feita na próxima segunda-feira (8).
Diante desse fato (incompreensível), a Presidência da CMR autorizou a servidora a fazer a contraprova em laboratório particular, com as despesas sendo pagas pela Câmara Municipal.
Monitoramento
Outro detalhe, é que não está havendo nenhum tipo de monitoramento da paciente, pela Vigilância Epidemiológica, apesar do protocolo da Organização Mundial da Saúde (OMS) assim exigir.
Aliás, esta questão da falta de monitoramento – o que é inadmissível – tem sido um dos “tendões de Aquiles” da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), porque temos conhecimento de que outros positivados, que estão em quarentena, estão sendo contactados de forma eventual e não de dois em dois dias, no mínimo, como recomenda o protocolo da OMS.
Sabemos que a demanda é grande, tanto em casos confirmados quanto suspeitos registrados, mas é mais do que necessário que a SMS tome providências urgentes, para sanar essa deficiência.