Denuncie empresas que pressionarem votos dos funcionários 

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Para Bolsonaro, Hang foi injustiçado (Veja)

Hang coage funcionários a votarem em Bolsonaro
(Veja)

Empresários em alinhar escolha política própria com voto dos funcionários, cometem violação trabalhista e serão alvo de fiscalização e multa, alerta o Ministério Público do Trabalho (MPT).
Nesta semana, Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, publicou vídeo em rede social ameaçando os trabalhadores para votar em Jair Bolsonaro (PSL), citando a “opção” como a única saída contra a esquerda.
Conhecido pelo envolvimento na campanha a favor do candidato do PSL, Hang ameaça seus 15 mil empregados, com a perda do emprego, numa coração criminosa.
Também o presidente da rede paranaense de supermercados Condor, Pedro Joanir Zonta, tenta coagir os trabalhadores da empresa a votarem no candidato do PSL.
Em uma carta atribuída a ele e que circula nas redes, Zonta lista motivos para que os trabalhadores do grupo não escolham um candidato da esquerda. Entre eles, diz o texto, porque esses candidatos defendem o “fim da família”.
Pedro Zonta, assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho (MPT), ontem, durante quase três horas de audiência, determinando multa de R$ 100 mil em caso de descumprimento.
Penalidades
De acordo com o MPT, comunicados semelhantes aos dos empresários ou direcionamento de votos como meio para a manutenção dos empregos caracterizam discriminação em razão de orientação política e violam o direito fundamental de escolha. Se comprovada a ação irregular, a empresa poderá ser alvo de investigação e ação civil pública do órgão e sofrer as medidas judiciais e extra-judiciais cabíveis.
Denuncie
O procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Curado Fleury, afirma que o órgão coloca-se à disposição da sociedade para recebimento de denúncias, anônimas ou não, por meio do site www.mpt.mp.br.
Da Redação com RBA

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