Depois da “república”, agora é a vez da “igreja” de Curitiba

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(Twitter)

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Páscoa tem o sentido de renovação, de mudanças e, principalmente, para que a Justiça não se desvie e se faça imparcial e soberana, sobre todos.
Tirando proveito do clima pascal, o procurador da Operação Lava Jato, Deltan Martinazzo Dallagnol, foi às redes sociais ontem, domingo de Páscoa, para alardear aos quatro ventos que ficará sem comer e fará orações pela prisão de Lula. “O cenário não é bom. Estarei em jejum, oração e torcendo pelo país”, escreveu, numa demonstração melodramática sobre a decisão – que pode beneficiar ou prejudicar Lula-, que caberá ao Supremo Tribunal Federal no dia 04, próxima quarta-feira.
O gesto fanático de Dallagnol tem que ser entendido no contexto da criação dele, numa igreja evangélica de Curitiba. É membro da Igreja Batista do bairro Bacacheri, na capital paranaense, Curitiba, onde costuma ministrar palestras com seu indefectível powerpoint.
Dallagnol recebeu apoio do juiz federal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas – ambos com polpudos salários e auxílio-moradia -, que invocam a fé mas não a praticam, como bem assinalou no Twitter o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS): “transformam o sistema judiciário brasileiro, no reino da seletividade e da demagogia. Com seus milionários salários e todo tipo de privilégios, se negam a cumprir a Constituição Federal (CF). Constituintes foram eleitos pelo povo, não foram fruto da meritocracia, esse é o ponto!!”.
Mais apelativo, antiético e tendencioso, impossível, Deltan!
Da Redação com DCM

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