Deputada federal Amália Barros morre em SP

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Deputada não resistiu e veio a óbito nesta madrugada (Arquivo/Câmara dos Deputados)

Amália não resistiu a complicações, após cirurgia
(Arquivo/Câmara dos Deputados)

Na madrugada de hoje, a deputada federal Amália Barros (PL-MT), de 39 anos, morreu no Hospital Vila Nova Star, na capital paulista, onde estava hospitalizada desde o dia 1º de maio, após ter sido submetida à retirada de um nódulo benigno no pâncreas.
De acordo com as informações repassadas pela equipe médica que a assistia, a parlamentar da bancada mato-grossense enfrentou vários procedimentos médicos após a cirurgia para a remoção do tumor, devido a um sangramento.
No dia 04 foi submetida a uma “reabordagem cirúrgica”, da qual a paciente saiu “estável, consciente e respirando espontaneamente”, segundo os médicos.
Três dias depois, no dia 07, Amália Barros passou por um procedimento de drenagem das vias biliares; na sexta-feira, 10, por um procedimento adicional de radiointervenção e na noite de ontem, passou por uma nova intervenção cirúrgica, desta vez no fígado, mas não resistiu.
Conforme boletim médico de ontem, o estado da parlamentar era grave e ela permanecia em UTI, sob cuidados intensivos.
Quem era
Amália Scudeler de Barros Santos nasceu na cidade de Mogi Mirim (SP), em 22 de março de 1985. Era formada em Jornalismo e casada com o produtor rural Thiago Boava. Não há informações, se o casal tinha filhos.
Moradora de Campo Novo do Parecis (médio oeste de Mato Grosso) há mais de seis anos, se lançou na política e disputou as eleições de 2022, se elegendo deputada federal pelo Partido Liberal (PL), com 69.635 votos. Este ano, havia sido eleita para o cargo de vice-presidente nacional do PL Mulher.
Aos 20 anos, teve uma infecção por toxoplasmose e perdeu a visão do olho esquerdo. Passou por 15 cirurgias devido ao problema, mas, em 2016, teve de remover o olho afetado e optou pelo uso de uma prótese ocular.
Em 2021, Amália lançou o livro intitulado “Se Enxerga!: Transforme desafios em grandes oportunidades para você e outras pessoas”, no qual compartilhou sua trajetória de vida. Ela também impulsionou a aprovação da Lei 14.126/2021, que leva seu nome e reconhece a visão monocular, como uma deficiência sensorial.
Além disso, fundou o Instituto Amália Barros, posteriormente renomeado como Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular.
Quantos aos procedimentos fúnebres, até o fechamento desta matéria a assessoria não havia repassado informações sobre se haverá translado do corpo da deputada para Mato Grosso ou se será sepultado em sua cidade natal.
Atualizada às 10h
O PL de Mato Grosso informou que o corpo da parlamentar está sendo transladado para Mogi Mirim, a pedido da mãe da parlamentar, onde será sepultado amanhã, segunda-feira, às 10h, no jazigo da família, em um dos cemitérios da cidade paulista.
Não há ainda informações sobre o horário e o local, onde será realizado o velório.

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