Desigualdade social na prevenção do câncer: Max Russi defende acesso igualitário

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Deputado acredita que desigualdade afeta o rastreamento da doença e já selou parcerias, para ações coletivas de prevenção
No mês em que é celebrado o combate ao câncer de mama e colo do útero, denominado “Outubro Rosa”, o deputado Max Russi (PSB) avalia como necessário o fortalecimento de ações de prevenção, bem como formas de sensibilizar sobre a importância de ações para o rastreio da doença. Para o parlamentar, a desigualdade social é um dos principais fatores, que dificultam esse rastreamento.
“O social é algo que está totalmente inserido nesse contexto. Para ser ter uma ideia, a última Pesquisa Nacional de Saúde revelou que a taxa de rastreamento é menor em mulheres de baixa escolaridade, pardas e negras”, justificou.
Na busca de soluções que possam fortalecer ações preventivas e levar acesso a atendimento digno ao público feminino, o deputado Max destinou mais de R$ 6 milhões para diversos municípios.
Esses são alguns dos recursos, que foram direcionados a custeios para a Saúde, que inclui a compra de equipamentos para exames, como aparelhos de ultrassom e mamógrafo. “Precisamos chegar a quem está lá na ponta, dar acesso para essas mulheres sobre a prevenção, aos tratamentos e principalmente à informação”, complementou.
Outra ação, encabeçada pelo deputado, dessa vez junto ao Sistema Fecomércio, por meio do Serviço Social do Comércio de Mato Grosso (Sesc-MT), atendeu, nesse ano, moradoras do Vale do São Lourenço e região sul. Foram 4.249 mil procedimentos realizados exames de mamografia e Papanicolau.
Segundo a Saúde Local, os procedimentos realizados entre mulheres de Jaciara, somaram 2.634. A iniciativa atendeu ainda os municípios de Dom Aquino (430), São Pedro (346), Juscimeira (455), São do Povo (43), Campo Verde (4), Pedra Preta (48), Alto Taquari (20) e Tesouro (14).
Estimativa
O ministério da saúde estima que Mato Grosso terá aproximadamente 26 mil novos casos de câncer até 2025. Dentre os principais tipos estimados para o estado está o câncer de mama feminina, com 55,40%.
O órgão federal oferece atendimento integral e gratuito aos pacientes com câncer. Os hospitais credenciados ao Sistema Único de Saúde (SUS) e habilitados na alta complexidade em oncologia são responsáveis pelo tratamento da doença por meio de procedimentos específicos (cirúrgicos, radioterápicos, quimioterápicos e iodoterápicos), executados por Unidades de Assistência de Alta Complexidade (Unacon) e Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon).
José Marques/Assessoria

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