Pazuello e Bolsonaro: a corda e a caçamba (Joédson Alves/EFE )

Pazuello e Bolsonaro: a corda e a caçamba
(Joédson Alves/EFE )

O desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS), que é referência em todo o mundo e a salvação dos brasileiros empobrecidos, continua sendo ideia fixa latente no desgoverno de Jair Bolsonaro.
Depois de anunciar (e recuar, rapidinho) a extinção das Unidades Básicas de Saúde (postinhos de primeiro atendimento), agora o Ministério da Saúde (MS) pretende revogar cerca de cem portarias sobre saúde mental, editadas entre 1991 a 2014, ameaçando diversos programas e serviços do setor.
Com a revogação, querem extinguir o Programa Anual de Reestruturação da Assistência Psiquiátrica Hospitalar no SUS; as equipes de Consultório na Rua; o Serviço Residencial Terapêutico; a Comissão de Acompanhamento do Programa De Volta para Casa; a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.
Atendimento
O Consultório na Rua busca ampliar o acesso da população em situação de rua ao serviços de saúde, enquanto os programas De Volta para Casa e o Serviço Residencial Terapêutico visam a reabilitar psicossocialmente pacientes, submetidos a longas internações psiquiátricas.
Se a revogação for colocada em prática nas próximas semanas, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional estarão em recesso, o que dificultaria eventuais reações e questionamentos por parte da sociedade e de grupos políticos contrários a mais esse atentado contra a saúde da população de menor renda.
Da Redação com Época

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