Diretor de escola é preso por compartilhamento de material pornográfico infantil

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(Gaeco/MT)

(Gaeco/MT)

Foram presos em flagrante nesta manhã, em Cuiabá e  em Tangará da Serra (médio Oeste do Estado), pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de Mato Grosso, dois alvos da “Operação Lobo Mau”, por produção, armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantil.
A ação foi deflagrada pelo Gaeco de São Paulo contra uma rede criminosa envolvida na produção, no armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantil, em vinte Estados e no Distrito Federal.
As investigações foram realizadas pelo Gaeco de São José do Rio Preto e pela Polícia Civil do Estado de São Paulo, por meio do Deinter 5 – força-tarefa criada entre as instituições, com o apoio da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations – HSI) e da Embaixada dos Estados Unidos, com foco no combate à exploração sexual infantil na internet.
Com o avanço das investigações foi possível descobrir a existência de um número muito expressivo de criminosos que, dissimulando o fato de serem adultos, entram em contato com as crianças e adolescentes, por meio de variados tipos de plataformas digitais, para induzi-las a produzir conteúdo de nudez, e até mesmo de sexo, com a finalidade de consumir o material produzido e depois distribuí-lo em grupos fechados de troca de mensagens, como o Telegram, o Instagram, o Signal e o WhatsApp, inclusive em jogos como o Roblox.
Mandados
Estão sendo cumpridos ao todo 94 mandados de busca e um de prisão em 20 Estados e no Distrito Federal, por equipes especializadas das polícias civis e dos Ministérios Públicos do Acre, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul e Sergipe. Também contou com a participação das Polícias Militares dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso.
Dispositivos eletrônicos e outros equipamentos utilizados para a produção e armazenamento do conteúdo estão sendo apreendidos para análise forense e as autoridades esperam que a ação contribua para a identificação de outros envolvidos na rede, além de reforçar a necessidade de atuação conjunta, e contínua, no combate a esse tipo de crime.
Da Redação com Só Notícias e Assessoria

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